I Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário enfatiza defesa da democracia e da cidadania

O prêmio, lançado nesta quarta-feira no STF, reconhecerá trabalhos jornalísticos que divulguem o papel do Poder Judiciário na promoção desses valores
Fotografia em ambiente fechado.
— Foto: ASCOM8

Uma cerimônia realizada nesta quarta-feira (13) no Supremo Tribunal Federal (STF) marcou o lançamento do I Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário, que abre as comemorações pelos 35 anos da Constituição Federal de 1988. Trata-se de uma iniciativa conjunta do STF e dos tribunais superiores STF - Tribunal Superior do Trabalho (TST), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Superior Tribunal Militar (STM) – em reconhecimento ao trabalho da imprensa brasileira em defesa do Estado Democrático de Direito e da cidadania.  

Imprensa livre

No lançamento do prêmio, a presidente do STF, ministra Rosa Weber,  afirmou que o jornalismo independente, livre e profissional é o maior e o melhor aliado no combate à desinformação, ao discurso de ódio e à intolerância. Isso se tornou mais relevante a partir do dia 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos três Poderes foram alvo de ataques antidemocráticos. “Os desafios atuais nos convocam à defesa intransigente do valor essencial da liberdade de imprensa e da integridade daqueles cujo ofício é levar informação para o pleno exercício da cidadania”, ressaltou.

Atuação comprometida

O ministro Vieira de Mello Filho, em nome do presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, destacou a importância da iniciativa, que reconhece a liberdade de imprensa como um dos pilares de um estado que se pretende democrático e social. Ele defendeu a atuação comprometida dos setores de comunicação dos tribunais com os valores republicanos de justiça social, pluralidade, equidade e redução das desigualdades.

Trabalho decente

Em relação à Justiça do Trabalho, o ministro explicou que as reportagens devem abordar a sua atuação na promoção e na efetivação dos direitos trabalhistas previstos na Constituição Federal. O conteúdo também deve fazer referência à atuação da Justiça do Trabalho para a concretização do direito humano ao trabalho decente, em temas como a erradicação do trabalho infantil, a promoção da saúde e da segurança no trabalho, o combate a todas as formas de discriminação nas relações de trabalho e o enfrentamento ao trabalho escravo.

O prêmio

Dividida em eixos temáticos, baseados na missão constitucional de cada um dos tribunais, a iniciativa premiará trabalhos jornalísticos em quatro categorias: jornalismo escrito (impresso ou online), de vídeo, de áudio e fotojornalismo. 

As inscrições gratuitas serão abertas na próxima segunda-feira (18) e encerradas em 12 de janeiro de 2024. Informações detalhadas sobre as categorias, os temas, o cronograma e a forma de inscrição dos trabalhos podem ser acessadas no site do Prêmio.

Também participaram do lançamento o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, a presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura, o presidente do STM, ministro Francisco Joseli Parente Camelo, e os ministros Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Nunes Marques e Dias Toffoli, do STF.

(Carmem Feijó, com informações e foto do STF)