TRT-8 promove programa de acessibilidade e inclusão
O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) realizou, em 25 de novembro, um programa abrangente de acessibilidade, com o objetivo de promover um ambiente de trabalho mais inclusivo para todos (as). A iniciativa, que contou com palestras, workshops e visitas técnicas, marcou um importante passo na construção de um tribunal mais acessível e acolhedor.
Na abertura do evento, a assessora-chefe de Acessibilidade, Diversidade e Inclusão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ekaterini Sofoulis Hadjirallis Morita, ministrou uma palestra sobre atendimento a pessoas com deficiência. A juíza do Trabalho Camila Afonso de Nóvoa Cavalcanti, coordenadora da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do TRT-8, ressaltou a relevância do programa: "Esse evento reflete nosso compromisso de criar um ambiente acessível, acolhedor e seguro para todas as pessoas. A acessibilidade é mais que um requisito técnico legal, é um valor essencial que promove dignidade, autonomia e cidadania plena."
Luisa de Souza Leão, chefe da Divisão de Acessibilidade, Inclusão e Sustentabilidade do TRT-8, complementou: "Este encontro, reunindo diferentes áreas de conhecimento, representa um avanço significativo na garantia da participação de pessoas com deficiência em nosso Tribunal, com qualidade, segurança e autonomia."
Ekaterini Morita, em sua palestra, enfatizou a importância de avançar gradualmente na acessibilidade nos ambientes de trabalho. " Talvez o desafio seja grande, mas é preciso ir passo a passo. Pequenas melhorias, micro revoluções, podem transformar o ambiente de trabalho. Isso envolve não apenas questões arquitetônicas, mas também atitudes de inclusão. "
No segundo dia do evento, a arquiteta Fabiana de Freitas Goulart Lourenço, do Conselho de Justiça Federal (CJF), conduziu uma oficina sobre Acessibilidade Arquitetônica. A especialista abordou conceitos gerais, normas técnicas como a NBR 9050 e apresentou exemplos práticos de projetos inclusivos. "Espero que tenhamos alinhado os conhecimentos para que todos possam falar de forma mais precisa sobre as questões de acessibilidade", afirmou a arquiteta.
