Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem do TRT-8 promove cursos de panificação e reaproveitamento de alimentos

Jovens e adultos participaram das duas programações da Semana Nacional de Aprendizagem e do Judiciário Fraterno na tarde da quarta-feira, dia 24
Fotografia de pessoas no curso de panificação
— Foto: ASCOM8

As atividades da Semana Nacional de Aprendizagem e do projeto Judiciário Fraterno realizados em celebração à Semana Nacional da Aprendizagem envolveram, entre outras, a realização de curso de panificação e uma oficina de aproveitamento integral dos alimentos. As duas programações ocorreram na Escola Estadual de Ensino Fundamental Waldemar Ribeiro e receberam pessoas de todas as idades.

O curso de panificação foi ministrado por Adriana Araújo, que ensinou os participantes a produzirem pães, bolos e biscoitos. A instrutora faz parte do SENAR, é Madrinha do Programa Padrinho Cidadão e já participou de outros eventos na escola também promovidos pela Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem do TRT-8. Este ano, Araújo trouxe suas habilidades com a panificação para proporcionar a diversas famílias uma oportunidade a mais de trabalho. “A panificação artesanal é o que eles conseguem fazer dentro de casa. Eles não vão precisar montar algo para poder começar a trabalhar porque eles já vão começar a trabalhar com o que eles têm. Então essa é a nossa missão: ensinar a fazer fazendo, para que eles já saiam daqui botando a mão na massa porque é tudo muito simples”, conta Adriana.

Além do curso de panificação, uma oficina de aproveitamento integral de alimentos também foi realizada na programação do dia. O instrutor voluntário foi Raul Moreira e o objetivo da oficina era o de mostrar que os alimentos comprados podem ser utilizados integralmente em diferentes receitas para evitar o desperdício. “Os alimentos estão cada vez mais caros, o salário tá cada vez menor, a inflação tá cada vez maior e a fome no nosso país tá cada vez maior”, comenta Raul.

Segundo estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), cada brasileiro joga fora, em média, 41,6 kg de comida por ano. São desperdiçados cascas, sementes e raízes que, além da possibilidade de inclusão em pratos diversos, também são extremamente ricos em nutrientes, como a casca da banana ou os talos do jambu, por exemplo.

A oficina mostrou aos participantes que esses alimentos que provavelmente iriam para o lixo, podem ser adicionados em bolos, no arroz ou outra receita de preferência. “Além de você estar aproveitando todo aquele dinheiro que você gastou para comprar aquele alimento, você também está tendo uma preparação nutritiva e saborosa que vai fazer com que você consiga entender que a gente pode aproveitar exatamente tudo que tem do alimento, inclusive a sua raiz e sementes”, explica o instrutor.

A Semana de Aprendizagem e do Judiciário Fraterno foi uma realização do Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região, por meio da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem, Comitê de Incentivo à Participação Feminina no Judiciário e Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão; CIEE, SENAR, Escolas Estaduais Waldemar Ribeiro e Bom Pastor e os padrinhos e voluntários da Comissão do TRT-8.