TRT8 apresenta plano de diretrizes da gestão (2021-2022)
Na última quarta-feira (3), no retorno das atividades presenciais do tribunal, com 100% de sua força de trabalho, a presidente do TRT8, desembargadora Graziela Leite Colares reuniu na sala do Pleno ou principais gestores, responsáveis pelo acompanhamento e execução do estabelecido no planejamento estratégico recentemente aprovado pela instituição, válido pelo período de 2021-2026. A reunião teve o objetivo de apresentar as iniciativas constantes do Plano de Diretrizes da Gestão para 2021 – 2022.
Na sua fala de abertura, a presidente destacou que espera o envolvimento dos presentes no alcance do que está estabelecido no documento. "O planejamento é algo muito sério e importante, e precisa ser verificado por todos, por isso conto com o empenho e compromisso de todos para que possamos cumprir o que está proposto para o período da nossa gestão". A presidente também chamou atenção para as ações que já estão sendo implementadas com o intuito de atender as determinações do Conselho Nacional de Justiça, especialmente no que se refere à reestruturação, "já estamos conversando com a SEGEP e a DIGER para que possamos realizar a reestruturação para atendimento das determinações do CNJ, e precisamos fazer isso com atenção, para que ninguém se sinta prejudicado, e queremos implementar isso até o final do ano", reforçou.
Após a sua fala, a desembargadora passou a palavra ao coordenador de gestão estratégica do TRT8, Rodopiano Neto, que fez uma explanação do documento elaborado pela COGES e Ascom, apresentando as diretrizes da gestão. De acordo com Rodopiano, o objetivo do Plano de Diretrizes é "nortear a atuação das unidades e dos gestores no processo de desdobramento do Plano Estratégico, garantindo a implementação das 19 iniciativas estratégicas priorizadas até o final da atual gestão".
Com a palavra franqueada, o diretor da Escola Judicial da 8ª Região, desembargador Walter Roberto Paro, compartilhou da preocupação expressada pela presidente em relação ao número de servidores que atualmente integram o tribunal. "Atualmente, observamos uma grande quantidade de serviço que deve ser executado por poucos servidores, e precisamos buscar caminhos para reduzir o impacto disso na vida das pessoas, por isso, como EJUD8, podemos atuar em conjunto para atingir as metas estabelecidas e encontrar caminhos para a implementação das metas", ressaltou o diretor.
Também presente à reunião, o desembargador Sérgio Rocha, coordenador da Comissão de Informática, manifestou sua "preocupação grande com o fortalecimento da área administrativa, com a implementação de um sistema de valorização e de um novo olhar para o sistema de gestão de pessoas". Para a presidente, as recentes reuniões que vem mantendo com as equipes, especialmente da Secretaria de Gestão de Pessoas, "é fundamental o compartilhamento dessa realidade com todos que integram o tribunal, por isso levaremos alguns gestores para uma conversa direta com os magistrados na próxima Semana Institucional, para que possamos atuar em conjunto para a resolução criativa desses problemas que enfrentamos em razão da quantidade reduzida de pessoal".
Diretora-geral em substituição, a servidora Regina Uchôa compartilhou das opiniões anteriores, reforçando a manifestação do desembargador Sérgio Rocha. "Eu me recordo que, quando cheguei na área administrativa, já tínhamos esse número de servidores, e de lá para cá o trabalho só fez crescer, mas a equipe não, e precisamos destacar o esforço que vem sendo feito pelos que estão lá e que não se sentem tão valorizados. Porque a área meio existe para que a área fim atue com qualidade, e está cada vez mais difícil atender a quantidade de demandas que chegam", ressaltou.
Nesse plano de diretrizes da gestão, são encontradas algumas diferenças em relação aos anteriores. "A principal mudança é que a Administração do Tribunal, inspirada nas boas práticas adotadas pelo Tribunal de Contas da União, passa a incorporar o estabelecimento de diretrizes da gestão para fortalecer o sistema de governança institucional. Outra mudança é que o Plano de Diretrizes foi aprovado por meio do Ato Conjunto PRESI/VIPRE/CR n. 01/2021, assinado pelas três desembargadoras que compõem a Administração, o que demonstra o alinhamento e a unidade de ação em prol da construção do futuro desejado pelo Tribunal, sempre com foco na efetividade da prestação jurisdicional", como ressaltou Rodopiano Neto.
O novo plano de diretrizes da gestão conta com 7 diretrizes base para o seu desenvolvimento, são elas:1 - inovação e transparência; 2 - agilidade e qualidade das decisões; 3 - Qualidade da Auditoria; 4 - Governança e Gestão Estratégica; 5 - Qualidade do Gasto Público; 6 - Gestão por Competências, e 7 - Tecnologia da Informação e Proteção de Dados. Sendo as diretrizes consideradas mais urgentes pela coordenação da COGES, as de número 1,2 e 6. Além de priorizar as diretrizes mais urgentes o plano também visa uma atenção especial ao programa do Juízo 100% digital. "O Juízo 100% Digital é uma das iniciativas estratégicas priorizadas no Plano de Diretrizes da Gestão. A Meta é implantar o Juízo 100% Digital em todas as Varas do Trabalho até 2022", afirma Rodopiano Neto, Coordenador da COGES.