TRT8 promove capacitação em linguagem simples

Servidores participaram de curso sobre como escrever de maneira simples e objetiva
Imagem de um quadro de valores com várias mensagens
— Foto: ASCOM8

 

Que a linguagem simples aproxima as pessoas não é novidade, mas como fazer para usá-la para passar informações com sentido mais técnico, traduzindo seu sentido e a tornando útil para o dia a dia da vida das pessoas? Esse foi o desafio que permeou as aulas do curso de redação em linguagem simples, promovido pela escola de servidores do TRT8, de 9 a 12 de novembro, em formato telepresencial.

Participante do curso, a jornalista Andreza Gomes gostou muito da possibilidade de usar o texto de forma mais coloquial e direta. "Como jornalista, vejo que hoje em dia é necessário falar de forma concisa e clara, porquê concorro com diversos meios para ter atenção do meu leitor, ouvinte e espectador. Escrever com empatia é também trazer emoção ao texto, humanizar, trazer exemplos para que o leitor se identifique, aguce a curiosidade e gosto pela leitura até o fim", destacou.

Esses são elementos da escrita simples, essa ferramenta ampliada de redação, que foram colocados em prática durante o curso, ministrado pela jornalista Heloísa Fischer, uma referência mundial no tema. Cerca de 20 servidores participaram do curso e tiveram oportunidade de exercitar o olhar, a escrita, a leitura e a empatia ao divulgar as ações e serviços do  tribunal.

 

Para o diretor da Central de Atendimento do TRT8, Afonso Oliveira, o curso foi uma excelente oportunidade para que todos que atuam no setor atendendo o público possam conseguir escrever de maneira simples e rápida as solicitações que recebem na Central. "Nós temos um trabalho diário de entender o reclamante e tenta repassar o que o TRT8 oferece para finalizar o processo da atermação/ reclamação trabalhista", explica.

Em cada aula, a facilitadora Heloísa Fischer instigou os participantes a como humanizar a informação pública e o que fazer para um texto ser compreensivo. No decorrer do curso, as possibilidades de reconstrução de notícias e textos possibilitaram uma aplicação prática do que estava sendo colocado, e a finalização possibilitou um compartilhamento de "antes" e "depois" de textos que foram trazidos pelos participantes.

 

A utilização de linguagem simples para construção dos diversos textos dos tribunais integra recomendação do Conselho Nacional de Justiça, que busca aproximar o cidadão do Judiciário a partir do maior e melhor entendimento de atividades e serviços desenvolvidos pelos diversos tribunais brasileiros.

Confira as fotos do curso de Linguagem Simples aqui.