Servidores e convidados do TRT-8 realizam exposição fotográfica

A mostra é aberta ao público em geral, das 8h às 13h.
Foto da curadora com os fotogrado da exposição
— Foto: ASCOM8

Na quarta-feira, 17 de agosto, com a presença da curadora do Memorial da Justiça do Trabalho da 8ª Região, desembargadora Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, e da vice-presidente, no exercício da presidência, desembargadora Maria Valquíria Norat Coelho, no espaço cultural Ministro Orlando Teixeira da Costa, foi aberta a exposição fotográfica “Olhares”, com obras feita por servidores e convidados. O evento tem como alusão ao Dia Mundial do Fotógrafo, celebrado no dia 19 de agosto.  A exposição ficará disponível até 23 de setembro, de 8h às 13h, sendo obrigatório a apresentação da carteira de vacinação para acessar as dependências do Tribunal. 

Na ocasião, a curadora, desembargadora Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, falou da importância da fotografia para a contação de histórias. “Este é o primeiro evento do nosso memorial, após o período pandêmico, que está prestigiando os nossos artistas do Tribunal e uma artista convidada que também registra o seu olhar fotográfico aqui neste evento. A exposição é o pulsar do coração de cada um, já o fotógrafo é aquele que expõe o seu desejo de mostrar aquele dia da sua vida. Parabéns pela exposição”, pontuou a curadora.

A vice-presidente, no exercício da presidência, desembargadora Maria Valquíria Norat Coelho, abriu a cerimônia e agradeceu aos presentes e destacou a importância da fotografia para a criação de memórias, ao reconhecer os locais. “É com imenso prazer que eu faço a abertura de um evento dessa magnitude e que nós estamos vendo o mundo sobre o olhar de artista. Esse evento ele ocorre a propósito do Dia Mundial do Fotógrafo e estamos sendo brindados com essa magnífica apresentação que se chama ‘Olhares’, parece que é o olhar do fotógrafo a respeito de diversos temas do mundo, diversos locais que a gente identifica à primeira vista e locais que não são familiares a nós. Aproveitem, espero que todos gostem”, ponderou a magistrada. 

A mostra apresenta mais de 60 obras, de quatro autores: dos servidores Alexandre Vergolino, Cristina Gemaque e Rosana Uchôa, além da artista convidada Natália Costa. As imagens retratam os pontos turísticos de Belém, as comunidades ribeirinhas e seu cotidiano, rios próximos à capital paraense e pelo mundo. 

“Todo fotógrafo tem a expectativa que seu trabalho seja visto, então, uma exposição no TRT-8 tem dois aspectos, o da visibilidade e o da credibilidade, pois a instituição é bem avaliada, isso de certa forma valida o trabalho do fotógrafo. As fotos retratam várias portas e janelas em diversos países, inclusive o Brasil, representado por Belém, em 04 fotos, caminho para às onze, Porta Roxa, Porta verde e Trem”, disse Cristina Gemaque.

A fotógrafa traz imagens que representam Caminho das onze, Janela em Santana, Janela na Grécia, Janela em Córdoba, Janelas em Minas, Janela na Argentina, Porta Roxa, Porta Azul e Trem e cartões-postais da série Diálogos com Belém antiga.

A arte para fotografar pode nascer de uma hora para outra, uns desde de muito jovens, já outro amor pela arte de retratar o cotidiano aflora ao decorrer da vida. A servidora Rosana Uchôa iniciou seu contato com as câmaras fotográficas em 2011, ao decorrer da carreira se especializou. “Sempre tive vontade de aprender as técnicas da fotografia, porque, quando comecei a viajar pelo Brasil e mundo, comecei a ver paisagens deslumbrantes e, a partir disso, comecei a fazer registros mais bonitos”, disse.    

A autora busca referência nas suas composições. “A partir da obra de Lasar Segall retrato de Margareth, Margareth foi a primeira esposa dele, partir dessa obra eu fiz uma pintura em aquarela, e depois eu fiz o trabalho final com uma sobreposição, modelo que eu gosto muito, aí a mistura exatamente, então é o intuito desta obra, foi justamente homenagear a Semana de Arte Moderna, que completou 100 anos, este ano”, explicou.  

Às vezes as inspirações estão em todos  os lados, pode ser uma árvore, um formiga ou uma porta com o simbolismo da passagem do tempo com o cotidiano das pessoas. A cidade das mangueiras é cercada de paisagem e monumento que ajuda contar os mais de 400 anos da cidade, desde os primeiros colonizadores, com o forte, a ameaça de bombardeio à capital caso não aderisse à independência do Brasil, e os anos de ouro da amazônia, onde se respirava a influência europeia.   

O servidor Alexandre Vergolino busca essas essenciais para a realização de seus trabalhos.  "Sou um apaixonado por Belém e comecei com fotos daqui! Cheguei a fazer uma exposição que era um comparativo de desenvolvimento dos monumentos da Europa com nossos monumentos, edificados na época da Belle Époque, período que Belém se confundia com cidades europeias”. 

Fotógrafa profissional há mais de 6 anos, a convidada Natália Costa traz temas que retratam uma simbologia artística filosófica da capital paraense, com olhares para dentro da cultura arquitetônica dos monumentos, e diz que temas que “sempre gostei de observar muito, mas a fotografia entrou a partir de um concurso de uma multinacional, selecionada para fotografar as atividades da empresa e a partida, então comecei a me especializar”.

Durante o evento, servidores, magistrados, advogados, estagiários e terceirizados tiraram um tempo para prestigiar as obras dos colegas profissionais e ouvirem um repertório bem eclético, que  agradou a todos os ouvintes. Ao som de voz e violão o cantor e servidor do TRT-8 Diego Valdez, mostrou também que os sentimento e as imagens da memória podem ser acessados através da música.