TRT-8 Judiciário Fraterno realiza roda de conversa com mães de crianças com deficiência

Evento ocorreu no último dia 16, dentro da programação do projeto Judiciário Fraterno em escola municipal de Belém
Fotografia em ambiente fechado
— Foto: ASCOM8

No último dia 16, a Justiça do Trabalho realizou uma roda de conversa sobre o tema acessibilidade, inclusão e pessoas com deficiência na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Alda Eutrópio de Souza, no bairro do Tapanã, o evento contou com a presença da juíza do Trabalho e coordenadora da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do TRT-8, Camila Afonso de Novoa Cavalcanti, acompanhada das servidoras Luisa de Souza Leão de Almeida e Thamiris Moura Leite. A magistrada e as servidoras conduziram a roda de conversa, que contou com a presença de mães de alunas e alunos, assim como da diretora da escola.

A roda integrou o cronograma de ações do projeto Judiciário Fraterno, desenvolvido e realizado pela Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e Incentivo à Aprendizagem do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região.

A ação aconteceu por convite da escola que, ao perceber a realidade, as dúvidas, angústias e barreiras enfrentadas pelas mães, sentiu a necessidade de demandar a realização desse evento. “As ações do Judiciário Fraterno permitem identificar a situação de grande vulnerabilidade em que se encontram essas famílias, em especial se considerarmos o contexto da maternidade solo, situações de violência, ausência de políticas públicas de inclusão, falta de acessibilidade urbanística, dentre outras situações que impõem grandes desafios a essas mães. Assim, o Judiciário Fraterno busca ofertar espaços de escuta, de empoderamento das mulheres através de acesso a informações e de estabelecimento de redes de apoio, envolvendo inclusive as próprias mães, além de outros serviços e instituições”, ressaltou servidora do TRT-8, Luisa de Souza Leão de Almeida, que integra a Comissão de Acessibilidade e Inclusão do tribunal.

A falta de acessibilidade e inclusão, não só das pessoas com deficiência, mas como também de auxílio aos seus familiares e de políticas públicas melhores para esse público foi uma das questões levantadas durante o bate-papo que foram naturalmente trazidas pelas mães. “Achamos que precisaríamos de várias técnicas e estratégias para promover o engajamento das mães na conversa, mas na realidade percebemos o quanto elas estavam sedentas por um espaço qualificado de escuta, de troca, de acolhimento. Elas compartilham em grande medida a mesma realidade, claro, com especificidades, mas o acolhimento mútuo durante a roda foi algo muito potente. Elas conhecem seus direitos, lutam por eles e relatam o quanto se sentem invisíveis para as políticas públicas, desrespeitadas em seus direitos enquanto pessoas e enquanto mães de crianças com deficiência”, relatou Luísa.

A organização do evento foi realizada a partir de uma parceria estabelecida entre o subcomitê de Acessibilidade e Inclusão e a Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e Incentivo à Aprendizagem, coordenadora do Projeto Judiciário Fraterno, que realizará outras conversas e palestras na mesma escola, além de atender outros setores e estarem abertos para convites em novas escolas.

Link para as fotos do evento aqui.

#ParaTodosVerem: Fotografia em ambiente fechado. A imagem mostra um circulo feito com cadeiras, nelas estão sentadas onze mulheres e uma criança. Fim da descrição