TRT-8 capacita servidores para a garantia da acessibilidade digital

Oficina foi ministrada por dois servidores do TRT-2 (SP)
Captura de tela de uma das aulas da oficina.
— Foto: ASCOM8

Servidores e servidoras do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) receberam capacitação sobre acessibilidade digital entre os dias 23 e 24 de março. A oficina foi ofertada pela Escola de Capacitação e Aperfeiçoamento Itair Sá da Silva (ECAISS) do TRT-8 e ocorreu no formato telepresencial. O curso contou com uma aula única e assim, criou duas turmas diferentes, uma em cada dia. Os instrutores foram Ivo Ramalho e Fernando Pavanelli, ambos servidores do TRT-2, de São Paulo.

A oficina de Acessibilidade Digital mostrou aos participantes como se referir adequadamente às pessoas com deficiência, comentou brevemente sobre as diretrizes de acessibilidade adotadas para a disponibilização de conteúdo digital e ainda apresentou a importância da utilização da linguagem simples, da audiodescrição, das legendas descritivas e da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para a promoção da acessibilidade comunicacional.

Tratando especificamente sobre a acessibilidade digital no ambiente de trabalho, a oficina discutiu também barreiras nas comunicações, e informações e estratégias para a promoção da acessibilidade, garantindo a participação e inclusão de pessoas com deficiência.

Ivo Ramalho, instrutor do curso e servidor do TRT-2 com deficiência visual, destacou a importância do TRT-8 trazer uma oficina para tratar de um tema tão relevante e atual. “A promoção da acessibilidade digital traz significativos benefícios, ao possibilitar um maior alcance com mais segurança, autonomia e facilidade de acesso aos sistemas, informações e serviços disponibilizados pelo tribunal. Tudo isso por meio do uso das tecnologias da informação e da comunicação, que devem ser acessíveis a todas as pessoas, incluindo-se aquelas com deficiência e/ou com mobilidade reduzida”, comenta.

Para Bárbara Pingarilho, servidora do TRT-8 lotada na Coordenadoria de Auditoria e Controle Interno (COAUD), participar da oficina de acessibilidade digital foi um momento de novos conhecimentos e vivências. A partir das explanações dos instrutores sobre as barreiras para as pessoas com deficiência em relação à acessibilidade digital, Bárbara diz ter entendido a importância de seguir o que está previsto em manuais e legislações voltados à inclusão nos vários tipos de documentos da sua rotina de trabalho.

“Acredito que essa oficina proporcionou muitos esclarecimentos e novas perspectivas que farão diferença tanto na minha vida profissional quanto pessoal. Parabenizo o tribunal e a ECAISS pela iniciativa dessa oficina e espero que eu tenha oportunidade de participar de outras que aprofundem essa temática na busca de uma sociedade mais inclusiva às pessoas com deficiência”, finaliza a servidora.

 

#ParaTodosVerem: Captura de tela de uma das aulas da oficina. Ao lado esquerdo, a página do site do TRT-2 está sendo reproduzida. Ao lado, duas fileiras de janelas na videochamada dos participantes da oficina, incluindo os dois instrutores.