Magistrados(as) e servidores(as) do TRT-8 recebem capacitação para contratação e inclusão de pessoas com deficiência no ambiente de trabalho

Curso debateu atitudes capacitistas e apresentou soluções para um ambiente mais inclusivo
Fotografia em ambiente fechado.
— Foto: ASCOM8

A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho não só ajuda a combater a discriminação, como também aumenta a diversidade e a inclusão, além de promover a igualdade de oportunidades. A partir disso, o Subcomitê de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) evidenciou o tema no curso Perspectiva Biopsicossocial da Deficiência para Inclusão no Trabalho, realizado na última sexta-feira, 5.

Participaram da capacitação magistrados(as) e servidores(as) da área judiciária e administrativa do tribunal lotados em Belém. O curso apresentou aos participantes, conceitos que envolvem a mudança da perspectiva de participação das pessoas com deficiência principalmente no ambiente profissional. A instrutora foi a médica e Auditora Fiscal do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Lailah Vilela, que esteve no TRT-8 pela primeira vez e elogiou a iniciativa.

“A gente percebe que tem um interesse de fato de que a pessoa com deficiência venha trabalhar, seja produtiva, fique incluída e que ela possa participar de todas as atividades previstas internamente. Eu já percebi que até as instalações têm bastante acessibilidade. É um órgão que realmente está interessado e que se importa de fato de que a pessoa tenha os seus direitos e de igualar as oportunidades”, comenta a auditora.

Além do debate sobre capacitismo, o curso também tratou sobre os processos de contratação e inclusão das pessoas com deficiência no ambiente de trabalho. A servidora Patrícia Mello, lotada na Secretaria de Gestão de Pessoas (SEGEP) do TRT-8, participou do curso e agradeceu pela oportunidade de aprender sobre o tema. “É muito importante para nós pararmos para refletir sobre isso. Às vezes podemos acabar tendo alguma atitude de discriminação ou de exclusão inconscientemente ou por omissão, então se colocar no lugar e refletir nos faz poder amadurecer e se reformular. Isso nos ajuda a atender melhor no nosso trabalho e na vida como um todo”, declara.

O juiz do trabalho Avertano Messias Klautau também saiu da capacitação com uma nova percepção e estimulado a participar de outras ações realizadas pelo tribunal. “A palestra fez com que, quem não acompanhe diariamente a rotina de pessoas com deficiência, se sinta incentivado a estudar cada vez mais. Essa percepção da ausência do cumprimento da cota é um dever de todos nós e eu queria agradecer esse aprendizado e pedir que nos próximos eventos, nós estejamos sendo convidados a participar também”, relata.

 

#ParaTodosVerem: Fotografia em ambiente fechado. Em primeiro plano, uma mulher branca com cabelos longos e castanhos, usa roupas pretas, está em pé a frente de um quadro e segura um microfone, gesticulando com as mãos. Em segundo plano, diversas pessoas sentadas em cadeiras de frente para a professora. Fim da descrição.