Ações do Subcomitê de Acessibilidade e Inclusão do TRT-8 promovem inclusão e respeito
Desde da sua criação, o Subcomitê de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) já realizou diversas rodas de conversas com equipes e gestores para conversar sobre temas relacionados à inclusão e participação de pessoas com deficiência no ambiente de trabalho. Neste ano, já foram realizadas duas rodas de conversa nos meses de maio e junho. As rodas têm permitido espaços de troca de conhecimentos, experiências e dúvidas sobre o tema, buscando-se encontrar soluções e possibilidades dentro de cada realidade. A última roda foi realizada no dia 21/06 e contou com a participação de diferentes gestores e equipes. Participaram da roda representantes do subcomitê e da seção psicossocial.
Com a posse dos novos servidores (analistas e técnicos), o subcomitê foi convidado a realizar esse diálogo com as equipes dos novos servidores, com o objetivo de alinhar demandas, expectativas e contribuir para a construção de ambientes que respeitem a diversidade.
Além das rodas de conversas, a Justiça do Trabalho fornece suporte para a comunicação de pessoas com deficiência auditiva, visual ou de fala, por meio de realizações de cursos de Libras, participação de intérpretes de Libras durante Sessões do Tribunal Pleno, cerimônias e eventos. Além de legendas descritivas em notícias publicadas no portal do TRT8, campanhas institucionais, legendas em tempo real em vídeos institucionais e entre outras ações.
Segundo a Juíza Titular da Vara do Trabalho de Capanema e Coordenadora da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do TRT-8, Camila Cavalcanti, o principal objetivo das ações é fomentar a igualdade, inclusão e o respeito dentro da Justiça do Trabalho.
“Essas rodas de conversas são importantes para esclarecer dúvidas, trocar ideias e transpor barreiras, desde às arquitetônicas, comunicacionais, tecnológicas até as atitudinais, que podem atrapalhar o adequado desenvolvimento das potencialidades dos servidores, estagiários, aprendizes e terceirizados com deficiência dentro do TRT-8. Nosso objetivo é que todas as pessoas que estão trabalhando dentro do nosso tribunal sejam respeitadas, acolhidas e tenham condições de desempenhar suas atividades de forma plena e com dignidade”, contou a juíza.
O subcomitê entende que a eliminação de barreiras existentes no ambiente de trabalho é fundamental para a efetiva participação de pessoas com deficiência, em especial quando se trata de barreiras atitudinais. Desse modo, eliminar barreiras perpassa o conhecimento das necessidades individuais e a descontração de preconcepções que podem atrapalhar o relacionamento interpessoal dentro da equipe.
O servidor Gustavo Cabral, que é deficiente físico, ressalta que as atividades realizadas pelo Subcomitê de Acessibilidade e Inclusão são fundamentais para transformar o ambiente de trabalho em um lugar acolhedor e inclusivo.
“As ações realizadas pelo Subcomitê de Acessibilidade e Inclusão são de extrema importância, esse é o primeiro passo para transformação da realidade no ambiente de trabalho, pois a equipe pode se preparar para recepção do servidor com deficiência, sabendo qual é a melhor forma de acolher a demanda cotidiana do seu novo integrante. Por outro lado, o servidor PCD, ao perceber uma atenção por parte da equipe, poderá se sentir acolhido e ter sua integração de forma facilitada e ampliada”, ressaltou Gustavo.
#ParaTodosVerem: Captura de tela mostrando uma sala de reuniões do google meet com dezesseis pessoas. Fim da descrição.