TRT-8 celebra o Dia do Oficial de Justiça
Desde 2015, o Dia Nacional do Oficial de Justiça é celebrado em 25 de março. A data tem o objetivo homenagear e reconhecer a atuação desses profissionais no sistema de Justiça brasileiro. O (a) Oficial (a) de Justiça cumpre as ordens judiciais e materializa as decisões nas ruas. O profissional trabalha, a maior parte do tempo, sozinho em diligências por toda a jurisdição.
O trabalho do (a) Oficial (a) de Justiça na Região Norte é uma tarefa árdua, os desafios impostos pelas características da região amazônica como locais de difícil acesso, tempo meteorológico, distância entre cidades e os rios amazônicos faz com que não seja fácil materializar as ordens judiciais nas ruas. “Entrei aqui (TRT-8) em 1992, eu passava nove horas em cima de uma moto na Transamazônica, lá eu passei sete meses e nesse tempo eu conheci toda aquela região do Sul do Pará. Quando eu vim pra Belém, a coisa mudou, eu já tinha um suporte que não tinha tinha no interior”, relembra o Oficial de Justiça do TRT-8, Norberto Santos.
A Oficiala de Justiça do TRT-8, Bárbara Resende reforça a importância da linguagem simples no contato com a população, por meio dela o jurisdicionado é informado de maneira adequada e consegue ter acesso aos seus direitos.
“Ser Oficial (a) de Justiça é saber conversar em linguagem simples, para que o (a) destinatário (a) de pouca instrução consiga entender o que aquele documento está querendo dizer. É preciso saber ouvir as histórias de quem está nos atendendo para conseguir entender como a demanda chegou aquele ponto, além de manter os olhos bem abertos e ter uma perspicácia acurada. Muitas vezes saímos pra trabalhar sem saber o que nos espera, mas saímos felizes porque escolhemos essa profissão”, destaca Bárbara.
A Justiça do Trabalho da 8ª Região conta com cerca de 90 Oficiais de Justiça que atuam dentro dos Fóruns, Varas do Trabalho e Tribunais para auxiliar os magistrados (as), a fim de facilitar o acesso do cidadão ao Judiciário. Entre as atribuições destacam-se citações, prisões, penhoras, arrestos, executar as ordens do juiz (a) a que estiver subordinado (a), entregar o mandado em cartório após seu cumprimento e auxiliar o juiz (a) na manutenção da ordem. “Cada mandado é uma surpresa, a gente não tem noção do que vai acontecer desde o caminho percorrido até o resultado da diligência. Mesmo tendo essa dificuldade e sendo um cargo que tem um certo risco é a minha vocação e eu gosto de fazer. O meu plano de carreira é continuar como Oficiala de Justiça por pura dedicação e identificação com a profissão", disse Keitiane Silva, Oficiala de Justiça do TRT-8.
O (a) Oficial (a) de Justiça não atua sozinho (a), para cumprir os mandados e as diligências, ele conta com o apoio da equipe de segurança do TRT-8. Diante de tantos desafios, o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região reconhece e agradece a dedicação e o profissionalismo desses servidores (as) que trabalham incansavelmente para assegurar a ordem e a Justiça.