Novos juízes têm histórias de vida com o TRT-8
Marabá, Capanema e Belém são as cidades onde trabalham atualmente Demétrio, André e Karla, e, a partir da próxima sexta-feira, 26, quando tomarem posse no cargo de juiz e juíza do trabalho substitutos do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, os destinos ganham novos voos.
A posse marca a trajetória de estudos, dedicação, compromisso com um sonho maior: se tornar magistrado(a). Servidora há 10 anos como Oficiala de Justiça do TRT-8, Karla Rafaelli Ribeiro Valente, é natural de Alenquer, ela conta que sempre sentiu a vocação para a magistratura. “Sempre estudei para a magistratura trabalhista, porém, pelas contingências da vida, parei para aproveitar a maternidade. No entanto, sempre me senti vocacionada para exercer a magistratura e é com orgulho que me torno juíza na minha terra, ao ser empossada no TRT 8. Acredito que ser aprovada agora, após 10 anos como oficial de justiça, me trouxe maturidade, não apenas jurídica, mas como ser humano, que me auxiliarão a exercer essa nobre missão com mais consciência de que passaremos a ocupar este cargo para servir aos jurisdicionados e a sociedade paraense”, comemora.
Demétrio Freitas Rosas, é servidor desde 2010 do TRT-8 e ocupa o cargo como técnico judiciário e assistente de juiz titular da 4ª VT de Marabá. Ele relata que o desejo de se tornar juiz do Trabalho foi surgindo ao longo da vida funcional. “Como técnico judiciário do TRT-8 eu conheci, assim, a Justiça do Trabalho e sua nobre missão de concretizar a paz social, bem como trabalhei com juízes, como assistente da juíza do Trabalho Marlise Laranjeiras, e outros muito vocacionados, o que me inspirou a também me tornar um magistrado”, observa.
Sobre o novo desafio, Demétrio Freitas Rosas espera desempenhar a nobre função de juiz do Trabalho com dedicação. “Eu, inicialmente, quando entrei no TRT-8, fui lotado na 1ª Vara do Trabalho de Parauapebas-PA. Consegui a remoção para Marabá após três anos. Espero desempenhar essa nobre função com dedicação e presteza, sempre balizando minha atuação por critérios de justiça e em conformidade com a Constituição Federal e as leis, contribuindo para elevar sempre a Justiça do Trabalho ao seu lugar de destaque dentro dos Poderes da República”.
Demétrio conta que foi aprovado em outros concursos públicos, mas a preparação para o certame da magistratura envolveu conciliar vida pessoal, profissional e os estudos. “Essa preparação teve início no ano de 2017, quando cheguei a prestar o I concurso nacional, mas acabei ficando na fase de sentença. Desde então, eu iniciei e interrompi os estudos várias vezes, até a notícia do II concurso nacional, quando intensifiquei novamente os estudos”, Demétrio é o 14º candidato aprovado como negro no Concurso Nacional da Magistratura.
Uma paixão que veio pelo exemplo da mãe.
André Medeiros Galvão, analista do TRT-8 há 10 anos, conta que sua trajetória foi árdua até aqui, mas agora segue feliz e confiante nos próximos capítulos e desafios daqui em diante. “Entrei no TRT-8 em 2014, como analista, cargo no qual me encontro até o presente momento e que me brindou com muitas experiências e companheiros de trabalhos sensacionais! Sou da área judiciária e sempre trabalhei nas Varas, no 1º grau de jurisdição. Comecei em Macapá-AP e hoje estou lotado na Vara do Trabalho de Capanema-PA, como Assistente de Juiz Titular”, conta.
Galvão relata que ao longo desse período prestou para o Concurso da Magistratura Trabalhista, no total, em três oportunidades: a primeira no Concurso Regional do TRT da 2ª Região, e após, nos dois últimos Concursos Nacionais da Magistratura, tendo ocorrido sua aprovação neste último Nacional (o 2º Nacional Unificado), que começou em 2023 e finalizou neste ano de 2024. "A preparação foi extremamente desafiadora e árdua. Foram anos de muita dedicação e foco, mas graças a Deus e com a colaboração de meus familiares e amigos, inclusive de meus companheiros de Tribunal, a quem faça uma dedicação especial à Excelentíssima Juíza Camila Afonso de Nóvoa Cavalcanti (com quem sempre tive o prazer de trabalhar e assessorar na minha vida funcional), que me incentivaram, foi possível estar tornando esse sonho realidade! Ser juiz sempre foi um sonho para mim, desde muito novo, até porque tive amigos e familiares servidores, inclusive minha mãe, Ruthléa Medeiros Galvão, é servidora aposentada neste TRT8, tendo trabalhado aqui por décadas como Oficiala de Justiça, e que foi minha principal fonte de incentivo!”, comemora.
Quando questionado sobre as suas expectativas para o grande dia da posse como juiz do Trabalho, André Galvão afirma que servir à coletividade, e, em especial, em favor do TRT8 e da nossa região, sempre foi uma inspiração, por isso ele conta “que deve muito a todos os familiares, amigos e companheiros que foram muito inspiradores e por quem sou eternamente grato, advindo então essa paixão pela Justiça do Trabalho! As expectativas são as de poder corresponder eficientemente a esse grande desafio que vem pela frente! Sei que não será uma tarefa simples, mas me sinto bem em saber que estarei ao lado de pessoas e companheiros extraordinários, no âmbito de uma instituição que é um exemplo para todo o país! Me sinto grato em poder contribuir da melhor forma possível para, juntos, fazermos uma Justiça do Trabalho ainda mais presente, humana e efetiva!”, finaliza o futuro magistrado.
A posse dos 24 novos magistrados do TRT-8 será nesta sexta-feira, 26, às 10h, no edifício sede do TRT-8, em Belém.