PAS apresenta novidades para 2025

Criação de espaço destinado ao Atendimento Primário à Saúde (APS) está entre os destaques que foram apresentados na primeira assembleia do ano
Foto colorida do auditório do TRT-8 durante assembleia do PAS.
#paratodosverem Foto colorida do auditório do TRT-8 durante assembleia do PAS.

A primeira Assembleia do Plano de Saúde (PAS), do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (Pará e Amapá), em 2025, ocorreu na sexta-feira, 14, com a presença da presidente do TRT 8, desembargadora Sulamir Monassa de Almeida, da presidente do Conselho Deliberativo do PAS, desembargadora Suzy Cavalcante Koury, do presidente da Diretoria Executiva, Desembargador Francisco Sérgio Silva Rocha, membros da Diretoria e do Conselho Superior.

Na ocasião, foram aprovadas as contas do PAS e anunciadas diversas melhorias que se encontram em fase de implementação. A desembargadora Suzy Koury destacou que não haverá reajustes no PAS, o que o diferencia das operadoras de saúde do mercado, que repassam qualquer alteração de custos aos beneficiários.

“A nossa preocupação é com as pessoas, sem que nos descuidemos da saúde financeira do PAS. Estamos todos muito felizes por termos conseguido viabilizar esse espaço dedicado exclusivamente ao Atendimento Primário à Saúde (APS), na sede do TRT-8, em Belém, com o imprescindível apoio da Presidência, que está sendo preparado para atender aos aposentados, pensionistas e ascendentes".

A clínica de APS ficará no 1º andar do 4º Bloco do TRT-8, voltada para a prevenção. “A gente vai ter um médico contratado, com equipe completa, para atender pensionistas, ascendentes e aposentados - porque são essas pessoas que precisam de maior atenção à sua saúde. E são essas pessoas que quando vão para os hospitais ficam muito mais tempo. Então a gente quer garantir que, pela atenção preventiva, fiquem menos doentes. Isso é bom para elas e para o Plano, que poderá ter contas menores de hospitais, por certo um dos nossos maiores custos”.

A desembargadora também destacou também a contratação da empresa Telavita, que oferece consultas virtuais de psiquiatria e psicologia. “Há uma demanda muito grande por esse serviço e não há muitos profissionais aqui em Belém, as consultas são muito caras, então nós vamos possibilitar isso também. As consultas virtuais também são uma resposta aos nossos beneficiários de varas fora da sede, onde é difícil ter todos os profissionais que necessitam. Isso, com certeza, atende a uma demanda dos nossos beneficiários que atuam fora das capitais, Belém e Macapá”.

O PAS também está estudando a liberação de aparelho ortodôntico Invisalign. “É o melhor aparelho ortodôntico do mercado, que demandará participação de 40% dos beneficiários. Também estamos negociando com o Laboratório Paulo Azevedo a disponibilização de mapeamento genético para detecção preventiva de câncer hereditário, que tem um custo significativo. São benefícios que vamos incluindo conforme as demandas dos nossos beneficiários, sempre buscando também por maior qualidade de vida para eles”, aponta a magistrada.
 

VALORES DO PLANO

Em relação aos valores do plano, uma pergunta sempre presentes nas assembleias do PAS, a desembargadora Suzy Koury destaca que há cinco anos não é realizado nenhum reajuste, meta que se renova para 2025. “O que vamos estudar mais adiante é o valor de cônjuges, ascendentes e dependentes especiais, que são valores realmente baixos. Mas ainda não é algo para este momento”, afirma.

Um dos anúncios mais festejados foi a manutenção da devolução de 50% do auxílio-saúde dos beneficiários e dependentes, como vem acontecendo desde 2022. Esclareceu que “a devolução será acompanhada pelo Conselho e pela Diretoria e revista a cada 3 meses, pois temos que ter muito cuidado com o nosso Fundo de Reserva“, que é a nossa garantia de que, ainda que haja intercorrências, o Plano de Saúde terá condições de atender a todos os seus beneficiários por, pelo menos, dois anos, sem cessar os serviços. Quanto maior o fundo, mais sólido ficará PAS. Este ano, por exemplo, a LOA [Lei de Diretrizes Orçamentárias] não foi aprovada, logo, nós tivemos que recorrer ao dinheiro do Fundo para pagar dois hospitais, o que importou em R$ 7 milhões”.

“É para isso que o Fundo existe, para emergências, situações que a gente não tem nenhuma possibilidade de prever. E existem muitas situações assim. Não temos, por exemplo, como prever se os hospitais vão aumentar muito as suas cobranças. E todos sabem que, em matéria de saúde, há aumento de custos muito frequentes”, aponta a magistrada.

Além disso, o PAS está intensificando contatos com outras operadoras de saúde para aumentar a rede de credenciados, não só para atender melhor aos beneficiários fora de sede, como também para suprir lacunas que foram deixadas pelos problemas que a Unimed está enfrentando.

“Estamos em negociação com a Sulamérica, a CASF do Banco da Amazônia e a Clínica de APS da Cassi para aumentar o leque de credenciados, com especial atenção aos beneficiários de fora de sede, pois, nas visitas realizadas aos fóruns, foi externada a preocupação com a carência de credenciados”, destacou ela.

Ao final da Assembleia, foi destacado que o PAS é de todos e que é um benefício do qual não podemos abrir mão, para o que precisamos da colaboração, o cuidado com a conferência das utilizações e o pagamento de participações em dia pelos beneficiários.