Cejusc Belém realizou a primeira edição do projeto “Vamos Resolver Juntos?”

Os participantes fazem parte do projeto “Contando Histórias”, da UFRA
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Foto colorida em ambiente fechado os presentes estão sorrindo, com alguns homens de terno e outros com roupa casual e mulheres com roupas sociais.

Na última sexta-feira (11/4), o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP), por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), promoveu mais uma edição do projeto “Vamos Resolver Juntos?”. A iniciativa é voltada para adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Síndrome de Down e busca oferecer um espaço acolhedor, acessível e cheio de atividades que incentivam o diálogo, a cooperação e o espírito conciliador. O encontro ocorreu no primeiro andar do Fórum Trabalhista de Belém.

Logo na chegada, os participantes foram recepcionados por magistradas e servidoras com carinho e atenção. Todos fazem parte do projeto “Contando Histórias”, desenvolvido pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), que mantém parceria com o TRT-8 desde 2019 em ações de conciliação.

A abertura do evento foi conduzida pela vice-presidente do TRT-8, desembargadora Maria Valquíria Norat Coelho, que destacou a importância de valorizar o potencial de cada jovem. “Desejo que todos participem ativamente, mostrando o quanto são capazes. Cada um tem um talento que merece ser descoberto e valorizado”, afirmou.

Também participou da abertura a desembargadora Francisca Oliveira Formigosa, coordenadora do Cejusc de 2º grau. Em sua fala, deu as boas-vindas aos jovens e celebrou o momento de inclusão. “Hoje é um dia muito especial para nós. Que vocês aproveitem ao máximo. Tenho certeza de que será uma troca incrível e cheia de alegria.”

O juiz Francisco José Monteiro Júnior, coordenador do Cejusc Belém, também esteve presente e reforçou a importância da ação. “Estamos muito felizes com esse encontro. Esperamos que ele passe a fazer parte do nosso calendário anual. Atividades como essa fazem a diferença”, afirmou.

Durante o evento, os jovens participaram de uma dinâmica em grupo com dois envelopes coloridos, que traziam desafios para serem resolvidos juntos. A atividade principal envolvia escolher, em conjunto, uma música para se apresentar em um shopping da cidade. A proposta foi sentar na mesa da conciliação, conversar e tomar decisões em grupo, estimulando o diálogo e a cooperação. A dinâmica terminou com muita música, dança e diversão.

Andrea Miranda, diretora de inclusão e diversidade da UFRA, falou sobre a importância de iniciativas como essa. “É fundamental que eles sejam recebidos com carinho e respeito, olhados nos olhos, escutados com atenção. Esse acolhimento faz toda a diferença na vida deles”, destacou.

Renan Paredes, um dos participantes, resumiu bem o sentimento coletivo: “A gente se sentiu em casa, muito acolhido, de verdade”. afirmou o participante.

Ao final das atividades os jovens deixaram sua marca no mural do Cejusc com desenhos feitos por eles e receberam um certificado de participação. Essa iniciativa mostra que o Cejusc além de buscar conflitos, é um espaço onde as pessoas são acolhidas.