Ex-aprendiz do TRT8 é caloura da UFPA
Implantado em 2012, o programa de aprendizagem do TRT da 8ª Região é voltado para jovens de 14 a 24 anos e tem o objetivo de oferecer uma nova visão e perspectiva do mundo ao seu redor, contribuindo para sua inserção no mercado de trabalho. A aprendizagem é regulamentada pela Lei 10.097/2000 e, na vida dos jovens que participam, significa mais que apenas um emprego, muitas vezes é a oportunidade para descobrir uma carreira, desenvolver habilidades que antes eram desconhecidas ou até mesmo mudar a realidade em que vivem, a partir da identificação e desenvolvimento de seu potencial.
A jovem Lais da Silva Lopes, ex-aprendiz do TRT8, foi aluna de escola pública e acaba de passar em Bacharelado em Geografia no vestibular da universidade mais concorrida do norte do país, o da Universidade Federal do Pará. Para ela, passar dois anos como aprendiz do Tribunal foi essencial para o seu desenvolvimento, pois lhe trouxe responsabilidades que antes não tinha, além de contribuir para seu crescimento pessoal.
Lais permaneceu no TRT8 até o final de 2016, e durante esse período atuou como aprendiz na Secretaria Administrativa, de onde guarda boas lembranças dos colegas de trabalho. “Acho que o mais importante foram as pessoas com quem eu fiz amizade aqui. Eu tenho certeza que se eu precisar vão me ajudar. Por exemplo, eles sempre me avisam sobre concursos, são pessoas que eu gostei muito de trabalhar”, afirma.
Após o período no qual foi aprendiz a jovem se dedicou exclusivamente aos estudos e, pensou bastante na decisão que iria tomar, até se decidir por bacharelado em geografia. Entre os cursos que Lais já pensou cursar estão serviço social, jornalismo e administração, mas o amor e admiração pela geografia foram decisivos. “Eu sempre amei geografia, sempre gostei. Já pensei fazer vários outros cursos, mas a geografia sempre me chamou muita atenção. Sempre fui muito boa na disciplina e vejo que se aplica em muitas coisas na nossa vida” concluiu.
Lais conta que gostava da rotina dos dois anos que foi aprendiz no Tribunal. Também destaca o profissionalismo e responsabilidade que adquiriu aqui dentro, fatores que ela acredita lhe ajudar na universidade. “Foram os dois anos mais corridos da minha vida, eu aprendi bastante e também como o mundo do trabalho funciona. O quanto eu tenho que ser responsável, quanto eu tenho que ser dedicada, organizada dentro do meu trabalho e que essa oportunidade que me deram foi de grande ajuda pra mim”, concluiu.