Você sabe o que é #Fato ou #Fake sobre as novas vacinas de imunização contra o novo Coronavírus?
A Justiça do Trabalho da Oitava Região possui o compromisso permanente de combater as famosas fake news, e trabalha em prol da veracidade dos fatos. Como parceiro da campanha “Todos pelas Vacinas”, o TRT8 reafirma tal responsabilidade, diante de um momento em que o movimento antivacinação ganha forças por todo o mundo.
No Brasil, em especial, há um histórico recorrente de ampla divulgação e compartilhamento das fake news. Com o surgimento dos agentes imunizadores contra a Covid-19, as falsas notícias passaram a cercar não só a produção das novas vacinas, como também sustentar teorias da conspiração em relação aos imunizantes já existentes, como no caso da vacina contra o HPV.
+ Entenda a ação de vacinas contra o Coronavírus no corpo humano
Neste momento, é de extrema importância que notícias falsas e boatos sobre as novas vacinas sejam desmentidos, para assegurar o bem-estar da população. É necessário que a conscientização seja coletiva e gere o entendimento de que a vacinação é um ato de empatia e amor ao próximo, para que logo tenhamos o máximo de pessoas vacinadas e retornemos à normalidade. E, para isso, reunimos alguns fatos e dúvidas sobre as vacinas contra a Covid-19. Confira:
É #Fato ou #Fake?
Vacinas não são seguras: #Fake
As vacinas, uma vez aprovadas para uso em massa, são seguras e eficazes. As vacinas são desenvolvidas com base na necessidade de se proteger a população de doenças fatais e que provocam incapacitação. As vacinas salvam cerca de 3 milhões de pessoas por ano, ou 5 pessoas a cada minuto; são responsáveis pelo aumento da nossa expectativa de vida e foram as principais responsáveis pela diminuição da mortalidade infantil. Nenhuma vacina é aprovada sem evidências que provem sua eficácia, qualidade e segurança.
Grávidas podem se vacinar: #Fato
Mulheres grávidas podem e devem se vacinar. No entanto, nem todas as vacinas são recomendadas às grávidas. As vacinas que contém o agente infeccioso inativo são mais recomendadas. As vacinas inativadas contra a gripe, coqueluche, tétano e hepatite B estão entre recomendadas durante a gestação, uma vez que essas doenças podem ser muito letais após o nascimento do bebê. Não há nenhuma indicação de que a vacina co9ntra a covid-19 ofereça qualquer risco para mulheres grávidas e lactantes; na prática, os estudos ainda não foram feitos com esse grupo.
Contrair a doença dá mais proteção do que a própria vacina?
Há, sim, doenças como o sarampo, cuja infecção natural gera uma memória imunológica mais duradoura que a da vacina, a qual, em geral permanece por algumas décadas e demanda novas aplicações para se manter efetiva. No entanto, contrair a doença é muito arriscado. O risco de morte é alto - no caso do sarampo, uma morte a cada duas mil - e existe a possibilidade de que o infectado fique com sequelas pelo resto da vida e prejudique o seu desenvolvimento, especialmente no caso de crianças. A imunização por vacinas ainda é o método comprovadamente mais seguro.
Manter hábitos saudáveis pode substituir as vacinas: #Fake
Não. A imunização é a provocação de uma resposta imune adaptativa (anticorpos e linfócitos de memória), através da inoculação de antígenos. Uma pessoa só está imune a uma doença se produzir anticorpos e linfócitos de memória. Hábitos saudáveis podem auxiliar na resposta imune eficaz, mas não imunizar.
Não preciso me vacinar se outras pessoas se vacinam: #Fake
A vacinação em massa, quando atinge grande número de pessoas, protege as pessoas saudáveis e as vulneráveis contra quaisquer infecções, como idosos, bebês, imunodeficientes e imunossuprimidos, como pessoas com câncer ou HIV. Essa proteção, chamada de imunidade coletiva, somente é eficaz quando uma grande parcela da população está imune, quando a cobertura vacinal atinge cerca de 92-95% da população, que assim fica protegida, evitando a disseminação de doenças.
Posso me contaminar com o novo Coronavírus ao me vacinar?
O novo coronavírus ativo não está presente nas vacinas, nem na candidata vacinal CoronaVac, da chinesa Sinovac, que usa o vírus inativado, incapaz de se replicar no corpo humano e causar doença.
Vacinas são produzidas utilizando fetos abortados: #Fake
Tivemos vacinas que continham o vírus que foi cultivado em células fetais humanas, mas fetos abortados nunca fizeram e não fazem parte da composição de nenhuma vacina. Não se usam fetos abortados nesse processo
Sou obrigado a me vacinar?
Respeitar a vacinação é uma questão de responsabilidade social, coletiva, empatia e respeito à vida. Quando você está vacinado, está protegido, e isso ajuda a proteger quem eventualmente não pôde se vacinar. É preciso uma campanha nacional forte de conscientização para mostrar para a sociedade que, vivendo em coletividade, vacinar é necessário. O Brasil sempre foi modelo de vacinação em massa, não podemos perder isso.
Saiba mais fatos sobre os imunizantes em todospelasvacinas.info e no manual pró-vacina “Vacinas: Dúvidas, fake news e conspirações”, elaborado pela UPVacina.
Denúncia
Com o objetivo de combater a disseminação de fake news sobre saúde, o Ministério da Saúde lançou, em Agosto de 2018, um canal exclusivo para checagem e esclarecimento de notícias: o Saúde sem Fake News. Qualquer cidadão pode enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais, inclusive sobre a vacinação.
A mensagem deve ser enviada por meio do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp, através do número (61) 99289-4640. As equipes técnicas do Ministério da Saúde são responsáveis por analisar a solicitação e responder com um selo de “isto é notícia falsa” ou de “isto é notícia verdadeira”
Lembrete: a vacinação já começou!
As vacinas já estão disponíveis nos Estados do Pará e Amapá, inicialmente para os públicos da área da saúde, idosos com mais de 85 anos e indígenas. Até o momento, ambos os estados já somam mais de 370 mil doses de imunizantes contra a Covid-19 recebidas.
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