Oficina de Compostagem encerra a Semana de Responsabilidade Socioambiental do TRT8

Ambientalistas Samantha Chaar e Taciana Miranda ensinam como fazer a compostagem em casa.
samantha Chaar e Taciana Miranda, na oficina de compostagem
— Foto: ASCOM8

Terminou hoje, dia 11, a II Semana da Responsabilidade Socioambiental do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. O encerramento contou com uma Oficina de Compostagem ministrada pelas ambientalistas Samantha Chaar e Taciana Miranda, técnica da EMATER. O evento foi aberto pela juíza do Trabalho e presidente da Comissão Permanente de Gestão Ambiental, Roberta Santos, que exaltou “a importância da correta destinação de resíduos orgânicos, desvendando mitos e dificuldades sobre a compostagem”.

Taciana afirmou que, para ela, o principal objetivo da compostagem "é gerar um ciclo da matéria orgânica, do prato ao prato, mesmo nos pequenos espaços e no ambiente doméstico”. 

Samantha relembra que qualquer resíduo vegetal, quaisquer matérias provenientes de plantas em geral, podem ser guardados para a compostagem e depois misturados com terra. Apesar de fácil de ser feita, ela também requer muita atenção para ser realizada. É importante ressaltar que, se bem cuidada, a composteira também não atrai insetos e outros animais, desde que iniciada com matérias secas, juntamente com os resíduos orgânicos. Estes materiais secos podem ser provenientes de poda urbana, ou ainda serragem e caixas de ovos. Ela também explica sobre a manutenção das composteiras e como fazer os próprios instrumentos para executar a compostagem.

As substâncias retiradas da compostagem são adubo orgânico e o chamado “chorume do bem”, um biofertilizante líquido, produzido pelo material líquido dos materiais orgânicos, e que podem ser utilizados para auxiliar na nutrição de plantas de todas as espécies. PAra as ambientalistas, ele tem a validade de até um ano.

Logo após a explicação de Samantha, Taciana explicou como realizar uma horta urbana, utilizando os elementos provenientes da reciclagem e outros materiais reaproveitados para realizar o plantio de plantas comestíveis ou não, irrigando-as com o “chorume do bem”. No exemplo, ela utilizou sementes de tomate para ser semeada dentro de um guardanapo de papel e enterrada no substrato dentro dos vasos. Neste caso, segundo ela, o tomate germina dentro de até duas semanas. Além disso, ela também deu dicas sobre cuidados com as plantas de acordo com o espaço e o clima Amazônico.

Taciana ensinou ainda como utilizar as técnicas em canteiros maiores, como sítios, canteiros e chácaras, dando autonomia também a jardins urbanos, que possuem dificuldades para adquirir fertilizantes.

Em conclusão, Samantha relembra como o ciclo é renovado com a geração de frutos que provém das plantas fertilizadas com o adubo da compostagem, dando continuidade ao processo. No entanto, todo o procedimento deve ser realizado com calma e paciência, pois a compostagem não é uma ação imediatista. Samantha também frisa que nenhum material de origem animal ou sintética pode ser utilizado para o processo.

Vale lembrar que Samantha faz parte do "Composta Belém", que incentiva e ajjuda pessoas a praticar a compostagem em casa. Para conferir, acesse o Instagram @compostabelem clicando aqui.

Assita aqui e confira como foi!