O Brasil celebra o Dia do Índio.
A data serve para lembrar e reforçar a identidade do povo indígena brasileiro na história e cultura atual. São 518 anos de colonização do nosso continente. Inúmeras mortes foram ocasionadas por doenças e conflitos advindos da relação com os colonizadores, e atualmente, ainda carregam a marca desta desigualdade histórica.
No Brasil, esta data foi oficializada através do decreto-lei nº 5.540, de 2 de junho de 1943, com assinatura do então presidente Getúlio Vargas.
Alguns servidores da Vara do Trabalho de São Félix do Xingu puderam participar da 6ª Semana dos Povos Indígenas realizada na cidade para discussão da igualdade de gêneros.
A programação, que debate o "empoderamento da mulher indígena", foi elaborada para o período de 15 a 19 de abril. O evento reuniu os principais militantes dos direitos indigenistas do Brasil. Além da promoção de debates, são realizadas atividades esportivas e culturais.
Este ano, segundo informações do G1, a ação de cidadania estava presente, garantindo a emissão de documentos (carteira de trabalho, RG e certidão de nascimento), atendimentos jurídicos, de saúde e odontológico, e de assistência social, como a inscrição dos índios no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal e acesso aos principais programas sociais da União, como o Bolsa Família.
“A chegada dos índios à cidade foi muito marcante. Inúmeras embarcações foram chegando na cidade trazendo homens, mulheres e crianças para a semana festiva. Logo em seguida, a organização do encontro fez uma reunião com os líderes de cada etnia – caciques, chefes guerreiros ou chefes de esporte – para fazer o sorteio dos jogos.” Informou a servidora da JT8, Fernanda Pimentel, lotada na Vara do Trabalho de São Félix do Xingu.
“Eu sou de Santana, no Amapá. Eu estou no TRT8 desde janeiro de 2014, quando tomei posse como técnico. Em novembro de 2015, fui nomeado como AJAJ e estou lotado em São Féliz do Xingu. Fiquei bastante impressionado com a diversidade cultural existente. Vi índios de várias tribos, cada um com um idioma próprio, roupas próprias, costumes próprios. Mesmo sendo do Amapá, nunca tive contato com índios de lá, mesmo sendo de um estado em que há muitos índios. Tive a oportunidade de estar no meio de muitos índios e fui bastante bem recebido por todos. Foi uma experiência que vou levar comigo para sempre”, compartilhou o servidor Magno Vinicius Pena Lopes.
“Sou do concurso de 2013, estou no tribunal há dois anos e quatro meses. Foi muito prazeroso ver a cultura de um povo que faz parte das raízes de nosso país. Parabéns aos povos indígenas!”, declarou Pedro Brito, da VT de São Félix do Xingu.
