EJUD8 investe na formação do público interno com curso sobre planejamento pedagógico e metodologias ativas
A Escola Judicial do TRT da 8ª Região (EJUD8) realizou o primeiro curso de Formação de Formadores,como parte do Plano Anual de Capacitação 2019.
Um total de 31 participantes, entre magistrados de 1º e 2º graus e servidores, receberam formação sobre planejamento pedagógico, elaboração de planos de ensino, metodologias ativas e processos de avaliação.Todo o aprendizado é para auxiliar na formação de tutores que irão atuar na parte prática do Curso de Formação Inicial dos Novos Juízes do TRT8. O objetivo também é formar o corpo técnico da EJUD e da Escola de Capacitação de Servidores (ECAISS), e futuros tutores, palestrantes e instrutores para eventos internos.
O curso foi ministrado, em maio deste ano, pela doutora em educação Acácia Kuenzer, que tem vasta experiência em formações realizadas em outras escolas judiciais. A professora repassou métodos para selecionar, organizar e produzir atividades, de acordo com as situações específicas de cada oferta educacional, virtual ou presencial, a fim de promover a qualidade no processo de ensino-aprendizagem. "Achei o tópico dos itinerários formativos muito importante para os integrantes da Ejud8, pois é imprescindível ter um plano e técnica a ser seguida na formação inicial e continuada dos magistrados, identificando-se as competências que precisam ser trabalhadas. Foi um grande acerto da Ejud8 a oferta desse curso de formação de formadores", disse a Juíza do Trabalho Substituta Shirley Pinheiro.
Os participantes também foram capacitados para uso de metodologias ativas, em que o aluno é incentivado a desenvolver sua capacidade de absorção de conteúdos de maneira autônoma e participativa. "Curso ministrado com clareza e assertividade atingiu o objetivo que foi proporcionar o conhecimento das diferentes metodologias e forma de aplicação, bem como conscientizar acerca da importância da formação de formadores no âmbito do judiciário", comentou a Juíza Érika Lobato, Titular da 4ª Vara do Trabalho de Belém.
O modelo de ensino que foca no uso das metodologias ativas foi um dos maiores motivadores da implantação do curso pelo diretor da EJUD8, desembargador Luis Ribeiro. "Minha percepção era de que em nossos eventos muitos magistrados estavam em sala de aula, mas no final das contas estavam no celular, notebook, acionando outros dispositivos e não focavam no conhecimento que estava sendo transmitido. Como diretor, passei a avaliar o que podíamos fazer como escola. Então, me deparei com as metodologias ativas, que mudam essa concepção tradicional e colocam o aluno como protagonista. E como temos um público altamente escolarizado de muitos especialistas, mestres, doutores e até pós-doutores, a metodologia nos permite resgatar esse conhecimento anterior e criar o desafio de conexão com o novo. Essa transformação é muito mais estimulante e o aspecto prático tem o poder de produzir algo para impactar a vida diária. A escola existe para isso, para fazer com que sua atividade seja melhor executada e que o juiz atenda melhor o jurisdicionado", afirmou o diretor.
Desembargadores e Juízes que participaram do curso parabenizaram a Escola Judicial pela iniciativa. "Parabéns a todos que compartilharam desse momento de conhecimento", disse o Desembargador Walter Paro;
"Parabéns pela organização, sem dúvida superou as expectativas", elogiou Harley Wanzeler Rocha, Juiz Titular da 1ª VT de Marabá;
"A professora transmitiu conteúdos até então inéditos para mim. Foi uma grata satisfação participar do curso", completou a Juíza Susana Affonso, Titular da 2ª VT de Parauapebas.
Os magistrados também ressaltaram as qualidades técnicas da palestrante. "Diferenciada e com muita bagagem, a professora sabe como ninguém aplicar os conhecimentos pedagógicos às escolas judicias", afirmou o Juiz Paulo Ázar, Titular da 9ª VT de Belém
"Curso excelente. Professora com muita capacitação. Matéria interessante. Fazia tempo que não assista a um curso tão bom", declarou a Juíza Tatyanne Araújo, Titular da 7ª VT de Macapá.
"Muito produtivo o evento, principalmente para o magistrado que não tem atividade acadêmica regular, propiciando os conhecimentos necessários para a instrutoria de qualidade", destacou a Juíza Claudine Teixeira Rodrigues, Titular da 19ª VT de Belém.