Projeto de itinerância do Cejusc Belém realiza palestras sobre ações de cidadania do TRT8 

Combate ao trabalho infantil, projetos de sustentabilidade e conciliação foram assuntos discutidos.
Foto: Desembargadora Zuíla Dutra fala para universitários em sala de aula da Ejud8.
— Foto: ASCOM8

O Cejusc Belém realizou este mês a primeira programação do projeto "Cejusc Itinerante: conciliar e educar" com o objetivo de conscientizar servidores, estagiários e estudantes de Direito sobre a função de pacificação que o centro de conciliação tem na Justiça do Trabalho no Pará e Amapá.

As palestras trataram de temas importantes como os mitos envolvendo o trabalho de crianças e adolescentes, o papel conciliador dos centros de mediação e solução de conflitos e cidadania da Justiça do Trabalho (Cejuscs) e os projetos de sustentabilidade desenvolvidos pelo regional. 

Uma das palestrantes foi a desembargadora do trabalho Zuíla Dutra, que destacou os problemas sociais que sustentam o trabalho infantil como a pobreza, a baixa escolaridade  e a falta de consciência da sociedade para os males trazidos pela exploração da mão de obra infantil. A desembargadora citou a legislação que protege os direitos de crianças e adolescentes e lembrou que a Constituição estabelece que governos, sociedade e a família têm sua parcela de responsabilidade no combate ao trabalho infantil."Enquanto eu viver, enquanto Deus me der forças, eu estarei lutando por essa causa porque eu acredito que um dia todas as crianças terão a oportunidade de viver a sua vida plenamente como prescreve a Constituição Federal , como prescreve os direitos das crianças e adolescentes, como prescreve a humanidade que nós temos. Todos merecemos ser felizes e viver plenamente a nossa infância." 

A coordenadora do Cejusc ,Juíza Erika Bechara, disse que a itinerância é realizada em parceria com a Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem e com a Comissão Permanente de Gestão Ambiental. "Nossa intenção é que o Cejusc Belém tenha além de um papel de pacificação, também um papel de educação, no sentido de plantar essas sementes em outros locais onde ainda não existam os centros de conciliação".

A universitária Geize Catarina, que está no oitavo semestre do curso de Direito, considerou muito enriquecedor saber mais sobre direitos sociais. "Fiquei muito interessada em participar de eventos promovidos pelo TRT8 . O Tribunal é conhecido por ser um muito eficiente e estar aqui assistindo às palestras é incrível".

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