Três Varas do Trabalho da Oitava Região aparecem entre as 5 melhores do país no IGEST
A Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho (CGJT) divulgou os novos resultados do Índice Nacional de Gestão de Desempenho da Justiça do Trabalho (iGest). Os dados são referentes ao período de julho de 2018 a junho de 2019 e revelam as boas práticas de gestão implantadas na Oitava Região.
Pelo índice, o TRT8 ficou com o primeiro e o segundo lugar geral. O levantamento mostra também que 3 Varas do Trabalho da Oitava Região aparecem entre as 5 melhores do país, 13 Varas do Trabalho estão entre as 50 melhores do Brasil e 22 figuram entre as 100 melhores da Justiça do Trabalho.
Para o coordenador de Gestão Estratégica do TRT8, Rodopiano Neto, os resultados demonstram a consolidação de uma cultura de administração que visa garantir a qualidade dos procedimentos jurisdicionais para assegurar a efetividade na prestação jurisdicional. "O que esses resultados têm demonstrado é que o Tribunal tem se destacado cada vez mais na melhoria da governança e da gestão judiciária, ficamos em 2º lugar no ano passado e esse índice como ele considera várias fases do processo, ele estimula a movimentação permanente desses processos nas Varas do Trabalho, então foram movimentados processos antigos que há muito tempo aguardavam decisão. É a consolidação dessa cultura da gestão, da autoresponsabilidade, da visão sistêmica e a melhoria contínua da prestação jurisdicional".
Destaque
O TRT8 também foi destaque na Correição Ordinária realizada no período de 01 a 05 de julho deste ano no Regional. Os expressivos resultados do TRT8 no Igest foram destacados pela CGJT na Ata de Correição,
referentes ao período de abril de 2018 a março de 2019.
Números
De abril de 2018 a março de 2019, entre as 56 Varas do Trabalho da 8ª Região, 46 ficaram entre as 25% que obtiveram os melhores desempenhos no país, dentre elas a VT de São Félix do Xingu (1ª posição), a 17ª VT de Belém (2ª posição), a 19ª VT de Belém (4ª posição), a 1ª VT de Belém (5ª posição) e a 8ª VT de Belém (7ª posição). Vale destacar ainda que nenhuma Vara do Trabalho da 8ª Região figurou entre as 25% que obtiveram os piores desempenhos no país no mesmo período.
IGEST
O Índice Nacional de Gestão do Desempenho da Justiça do Trabalho foi desenvolvido com o objetivo de contribuir para o aprimoramento da gestão das Varas do Trabalho no País. O índice apresenta um referencial numérico que sintetiza os mesmos indicadores: Acervo, Celeridade, Produtividade, Taxa
de Congestionamento e Força de Trabalho, adotados em consonância com os objetivos judiciários estabelecidos no Plano Estratégico da Justiça do Trabalho entre 2015-2020.
Boas práticas de Gestão
A Correição Nacional também destacou a integração do banco de dados do Tribunal com o sistema e-Gestão, por meio da ferramenta gerencial Hórus, que permite ao Tribunal extrair e compilar dados estatísticos relacionados tanto à área administrativa quanto à área judicial, ressaltando o módulo de integração com o IGEST, a partir do qual se permite o acompanhamento das unidades judiciárias com informações detalhadas sobre cada uma das variáveis que compõem os indicadores do IGEST. A ferramenta permite, ainda, apurar os resultados do IGEST com base em diversos períodos (últimos doze meses, somente no ano corrente, do último mês) auxiliando na gestão da Vara e na atuação da Corregedoria Regional, por ocasião das denominadas "Correições Integradas", realizadas com a participação da Coordenadoria de Gestão Estratégica (COGES) e da Coordenadoria de Saúde (CODSA). "O Tribunal já vem trabalhando há algum tempo nesse modelo de correição integrada, que é uma correição gerencial, que analisa resultados, tanto o aspecto judicial quanto a questão humana com a análise do clima organizacional. E a Correição Nacional mostrou que esse modelo está alinhado a um modelo nacional", destacou Rodopiano Neto.
Na oitava Região, além do desenvolvimento das ferramentas de gestão existe a utilização desses recursos pelos servidores,que contribui para bom desempenho. "A rotina de gestão da Vara do Trabalho de toda semana trabalhar consultando os dados, verificando o que impacta nos indicadores, ou seja, o próprio trabalho regular da Vara utilizando as informações que a ferramenta disponibiliza acaba resultando num melhor resultado dos indicadores. Já virou um processo. O resultado está vindo naturalmente", comemora Luiz Damascena, assistente de apoio do e-Gestão.