Grupo de Trabalho criado pelo TRT8 para discutir a participação da mulher no Judiciário realiza pesquisa interna
O Grupo de Trabalho criado para o Incentivo à Participação Feminina na Justiça do Trabalho realiza, até o dia 16 de março, uma pesquisa para identificar as principais demandas femininas existentes no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. O objetivo é subsidiar as ações a serem discutidas e/ou implantadas no âmbito do Regional em 2020.
As informações são imprescindíveis para fomentar as discussões, trazer consciência sobre o tema e identificar os principais problemas, a fim de serem viabilizadas e produzidas propostas para minimizar ou mesmo eliminar os obstáculos existentes."Acho que o principal desafio é construir uma pauta feminina no sentido de identificar as principais barreiras visíveis e invisíveis que impedem as mulheres, servidoras e juízas, de garantir a sua participação, não apenas na quantidade, mas na qualidade dessa participação, de ocupar espaços de decisão e de serem ouvidas em relação às suas problemáticas específicas, para que a instituição possa atuar e eliminar de forma concreta a discriminação de gênero", explica a juíza Léa Sarmento, coordenadora do Grupo de Trabalho.
A magistrada destaca ainda a importância de magistrados e servidores responderem ao formulário da pesquisa. "Todos podem participar, homens e mulheres. Muito importante a participação dos homens também. Temos um grupo de trabalho comprometido, que tem por objetivo ser um espaço de conscientização, diálogo e de transformação".
Mulheres na Justiça do Trabalho
No TST e CSJT, as servidoras representam 50,4% dos cargos. De um universo de 2.159 servidores, 1.090 são mulheres. Na Justiça do Trabalho, as mulheres têm conquistado cada vez mais espaço, tanto na magistratura quanto nos postos de gestão e nos cargos efetivos preenchidos por concurso público. Segundo a Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, 50,4% dos magistrados na primeira instância (Vara do Trabalho) são mulheres. Entre os servidores, no 1º grau, elas ocupam 49,9% dos cargos. No 2º grau (Tribunais Regionais do Trabalho), 41,3% dos magistrados são desembargadoras. Os homens também são maioria nos cargos comissionados (52,1%).
Serviço:
Para participar da pesquisa acesse o formulário on-line, disponível no link: Pesquisa Participação Feminina no Poder Judiciário
Para saber mais sobre as mulheres na Justiça do Trabalho, leia: Mulheres conquistam espaço cada vez maior na Justiça do Trabalho