II Marcha de Belém contra o Trabalho Infantil mobiliza escolas públicas, conselhos tutelares, clubes de futebol e Associação dos Magistrados Trabalhistas
Diretores de escolas públicas de Belém e Ananindeua, conselheiros tutelares dos dois municípios, Associação dos Magistrados Trabalhistas, representantes de entidades que atuam na proteção de crianças e adolescentes, além de representantes de Clubes de Futebol , participaram na quinta (23) de uma reunião com as gestoras da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TRT8.
O encontro com educadores e com a rede de proteção à infância foi realizado no auditório da Escola Judicial da Justiça do Trabalho, no Fórum Trabalhista de Belém, com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre a organização do evento e a participação de cada entidade na II Marcha de Belém contra o Trabalho Infantil, que será realizada no dia 1º de março, na capital.
O evento é uma realização da Justiça do Trabalho da 8ª Região (TRT8), por meio da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT8) e o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho infantil (FEPTI/PA).
Na reuniao, a desembargadora Zuíla Dutra mostrou um panorama sobre a situação do trabalho infantil no Pará e explicou que a Constituição Brasileira estabelece como prioridade absoluta a proteção de crianças e adolescentes . Lembrou ainda que é dever do estado, da família e de toda a sociedade. Já a juíza Vanilza Malcher apresentou as peças de divulgação da II marcha e deu detalhes da programação convocando todos a serem multiplicadores das informações sobre o evento para a participação efetiva dos parceiros na grande mobilização contra o trabalho precoce no Pará.
Para o juiz do trabalho Saulo Mota, presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho da 8ª Região (Amatra8), o magistrado tem papel importante na garantia de vida plena de crianças e adolescentes e isso implica em não trabalhar precocemente. "A Justiça do Trabalho demonstra a sua responsablidade social e revela que a justiça pode contribuir dentro dos processos judiciais quando chegam para ser decididos e fora como cidadãos que todos somos. E a Amatra está se engajando nesse projeto e tem todo o prazer de ajudar porque, como foi colocado aqui, não é um dever apenas do estado mas de toda a sociedade".
Participaram e confirmaram presença na Marcha representantes da Unidade SEDUC na Escola 4, Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região (Amatra8), Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Belém (Comdac), Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Ananindeua (Comdica), Secretaria Municipal de Educação (Semec), Secretaria Municipal de Educação de Ananindeua (Semed), Conselho Tuttelar de Belém, Conselho Tutelar de Ananindeua; Proativa; Escola Salesiana do Trabalho, Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Fundação ParáPaz, Lar Fabiano de Cristo, Federação Paraense de Futebol, Clube do Remo e Paysandu.
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