10 de maio, Dia da Memória do Poder Judiciário
O Dia da Memória do Poder Judiciário foi instituído pela Resolução n. 316/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); sua criação enfatiza a importância da memória como parte do patrimônio cultural brasileiro – conforme prevê o art. 216 da Constituição Federal. Além disso, preserva a memória institucional da Justiça, ressaltando a importância do resgate, preservação, valorização e divulgação do seu patrimônio histórico, além de contribuir para consolidar a história institucional do Poder Judiciário.
Em comemoração a essa data memorável, ressaltamos a importância da máquina de escrever, que por longos anos contribuiu na efetiva entrega da prestação jurisdicional à sociedade brasileira. O Memorial TRT8 “Juiz Arthur Francisco Seixas dos Anjos” possui em seu acervo duas máquinas de escrever, sendo a primeira doada no ano de 2004 pelo Ministro Orlando Costa. A segunda máquina pertencia ao antigo museu do TRT8 e, posteriormente, foi doada para o Memorial, sendo recebida pelo 1º curador, Antônio Sérgio Pinto dos Santos. Tratam-se de relíquias memoráveis, pois foram de grande valia para a Justiça do Trabalho.
A máquina de escrever (também denominada máquina datilográfica ou máquina de datilografia) se caracteriza por ser um equipamento mecânico com caracteres estruturais, como teclas, que, quando pressionadas, proporcionam a impressão de letras, números e símbolos no papel.
As primeiras máquinas de escrever surgiram na segunda metade do Século XIX e eram manuais e com teclas. Posteriormente, surgiram as eletromecânicas, com base de funcionamento mecânico, auxiliado por um motor elétrico para diminuir o esforço e dar maior agilidade na escrita. Em seguida surgiram as eletrônicas, capazes de alcançar maior velocidade e melhor qualidade de impressão, além da possibilidade de correção dos erros com fitas corretivas.
A máquina de escrever, desse modo, difundiu-se largamente com a expansão do setor comercial e de serviços, bem como nas repartições públicas, nos bancos e escritórios, pela necessidade de uma maior rapidez e uniformidade da escrita, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social. No fim do século XX, entretanto, tornou-se rara a utilização da máquina de escrever, sendo substituída pelo computador, que, com processadores de texto, possibilitam efetuar o mesmo trabalho de modo mais eficiente e rápido.
Vale ressaltar que a máquina de escrever ainda é comum em algumas partes do mundo, pois é necessária para situações específicas, e continua popular em certas culturas, além de útil nos dias atuais, quando há falta de eletricidade, substituindo o computador ou o notebook.
O Memorial “Juiz Arthur Francisco Seixas dos Anjos” dispõe de dois tipos de máquinas em seu acervo, a manual e a elétrica.
Texto produzido pelo Memorial "Juiz Arthur Francisco Seixas Dos Anjos" da Justiça do Trabalho da 8ª Região