Justiça do Trabalho da 8ª Região cria Grupo de Trabalho sobre Diversidade

“Diversidade é importante! Faz parte da vida”, exclamou o coordenador do GT, desembargador Francisco Sérgio Silva Rocha.
Foto da primeira reunião do GT
— Foto: ASCOM8

O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) criou, através da portaria PRESI nº 350/2022, o Grupo de Trabalho sobre Diversidade, com o objetivo de estudar o tema para apresentar  proposta de normativos necessários à efetiva instituição de Comissão ou Comitê que versará sobre a temática Diversidade, com o respectivo plano de trabalho e atuação, no âmbito deste Tribunal, como já existem nos Tribunais Regionais do Trabalho do Rio Grande do Sul e da Paraíba.

Assim, o Grupo de Trabalho tem como principal finalidade preparar as bases para a criação de uma comissão permanente de diversidade no Tribunal, agora, irá traçar as primeiras diretrizes para que a comissão seja criada pela presidência da instituição, que tem à frente a desembargadora Graziela Leite Colares. O GT é formado por um desembargador, dois juízes, uma juíza, dois servidores, uma servidora e representantes da sociedade civil. O Grupo tem o prazo de 120 dias,  a contar da data de publicação da Portaria, para a conclusão dos trabalhos e apresentar um parecer favorável à criação. 

“Diversidade é importante! Faz parte da vida. As organizações têm que reconhecer e trabalhar a diversidade. O TRT-8 tem preocupações em como desenvolver esta cultura interna da diversidade e com um olhar voltado para dentro e o olhar voltado para fora. Olhar voltado para dentro, são para os nossos servidores e  juízes, e trabalhar com a noção de diversidade e a compreensão da diversidade para o crescimento organizacional dentro, também a preocupação em identificar na sociedade a diversidade e fomentar essa cultura; como uma cultura não apenas interna, mas uma cultura também externa do modo que o tribunal pode agir e fomentar esta visão da diversidade e o respeito, para que nós nos tornemos uma sociedade mais inclusiva, mais humana, mais fraterna e mais solidária”, pontuou o coordenador do Grupo de Trabalho sobre Diversidade, desembargador Francisco Sérgio Silva Rocha. 

O desembargador explicou ainda que, em breve, o objetivo é que seja criada uma comissão permanente de diversidade formada por juízes, servidores e sociedade civil para elas poderem dedicar-se a fomentar a cultura. “Nossas próximas atuações são Justamente no sentido de montar o grupo, montar a comissão e tentar dialogando com a sociedade civil, dialogando com as pessoas envolvidas, um plano de trabalho para esse comitê de liberdade”, finalizou o desembargador.  

Na tarde da segunda-feira (16), o GT realizou sua primeira reunião, no formato telepresencial, onde definiu os próximos passos a serem tomados, assim como orientou no sentido de posicionamento do tribunal  em suas redes sociais neste dia 17 de maio, que marca o Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. Segundo o assessor de comunicação do TRT-8, Edney Martins, "o tribunal vem trazendo essa discussão sobre a valorização da diversidade desde 2018, quando realizou o primeiro e único evento da Justiça do Trabalho no Brasil discutindo a empregabilidade do público trans. Aquele momento foi importante para discutirmos forma de inclusão efetiva, que se consolidou no evento sobre diversidade, equidade e inclusão que realizamos no início de maio. Hoje, nest dia 17, utilizamos uma arte elaborada pela comunicação do TRT-13, da Paraíba, esclarecendo os significados da sigla LGBTQIA+, uma maneira de levarmos mais informação para combater o preconceito".

Integram o Grupo de Trabalho: Francisco Sérgio Silva Rocha - Desembargador do Trabalho, que o coordena; Otavio Bruno da Silva Ferreira - Juiz do Trabalho; Milena Abreu Soares - Juíza do Trabalho;  Gregory Ferreira Magalhães - Juiz do Trabalho;  Edney José Martins Pereira - Assessor de Comunicação Social;  Danilo Silva Barbosa - Chefe da Divisão de Gerenciamento de Projetos;  Luisa de Souza Leão - Chefe da Seção de Sustentabilidade;  Rafael Carmo Ramos - Gerente de Proteção à Livre Orientação Sexual da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e a Isabella Santorinne Braga - Coordenadora da Rede Paraense de Pessoas Trans.