Encontro reúne mais de 200 mulheres beneficiadas pelo projeto Judiciário Fraterno
Mulheres, mães, filhas, avós, dos bairros de Belém, como: Jurunas, Benguí, Tapanã, distrito de Mosqueiro e da cidade de Ananindeua participaram do I Encontro de Mulheres Fraternas e Protagonistas do Pará no último sábado, dia 23, no campus BR da Universidade da Amazônia (Unama).
A programação foi marcada por palestras sobre segurança alimentar e economia solidária, além de oficinas voltadas para criação de hortas, consumo consciente, aproveitamento de alimentos, plantas ornamentais. O evento foi organizado pelo Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região por meio da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem, em parceria com a Unama, Rede Andorinhas de Economia Solidária e Fórum pelo Protagonismo Amazônida.
O encontro integra as atividades da Campanha do Círio 2023 do TRT-8.
As amigas Rosenéia Leal, Elaine Barbosa e Josielma Santiago, moradoras do bairro do Benguí estavam animadas com a iniciativa do TRT-8 por meio do projeto do Judiciário Fraterno. “No ano passado, nós fizemos a oficina de pães, doces e bolos na programação que o Judiciário Fraterno realizou na Escola Florestan Fernandes e hoje viemos participar da oficina de produção do anel do catavento. As palestras iniciais foram excelentes”, comemora Rosineia Leal.
Sheila Miranda, 46 anos, moradora no bairro do Jurunas conta que pela primeira vez veio participar das atividades do Judiciário Fraterno. “Soube da programação na escola do meu filho, e gostei de tudo que vivi neste encontro”.
Leonilde Pereira da Silva, 34, compartilha do mesmo sentimento. Moradora do bairro do Benguí, mãe de dois filhos conta que veio pela primeira vez participar da iniciativa do TRT-8. “Gostei de toda a programação. Eu vim procurar uma oportunidade, um empreendimento para melhorar a minha renda. Gostei muito da oficina de aproveitamento de alimentos”, explica.
Para o chef Raul Moreira, voluntário há cinco anos da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil, participar da oficina é um momento de troca e aprendizado. “É um momento em que venho trazer a experiência na questão do aproveitamento de alimentos, em tempos que vivemos insegurança alimentar e aqui temos uma troca de experiência, de afetos muito rica, com mulheres que são chefes de família”, pontua.
O sentimento de todo o público que participou do I Encontro das Mulheres Fraternas foi de alegria, aprendizado e gratidão por uma manhã especial que reuniu mulheres, chefes de família, que precisam de forças para combater o trabalho infantil.
A gestora do Programa de Combate ao Trabalho Infantil, desembargadora do TRT-8, Maria Zuíla Dutra, explica que objetivo do encontro é capacitar, informar e também fazer com que as mulheres tenham conhecimento e coragem para lutar no combate trabalho infantil. “A partir do conhecimento da realidade do trabalho infantil, nós queremos que as mulheres sejam estimuladas a combater essa chaga social. Por isso terminei a palestra falando sobre indignação, pois com o conhecimento conseguimos despertar coragem, indignação e essas mulheres têm potencial para mudar essa realidade”, finaliza.
O encontro contou ainda com a participação da cantora Lia Sophia que falou sobre o protagonismo da mulher. “Eu sou uma agente de transformação na sociedade. Minha música, minha paixão, minha arte inspira meninas que querem aprender a dançar, tocar um instrumento e a cantar. Isso me deixa muito feliz”.
Ao final todas as mulheres foram convidadas a dançar brega, carimbó e com uma energia contagiante da apresentação da cantora Lia Sophia.
Confira aqui as fotos do evento.
#ParaTodosVerem: Foto 01 - Fotografia em ambiente fechado que reúne centenas de mulheres no auditório da Unama.
Foto 02 - Fotografia em ambiente fechado que reúne homens e mulheres que participam da organização do projeto Judiciário Fraterno. Fim da descrição.