Judiciário Fraterno tem início nesta quarta-feira, 8 de março

Ações do projeto terão seu início em 2023 durante as comemorações do Dia Internacional da Mulher
Fotografia em ambiente externo que reúne duas mulheres e duas crianças
— Foto: ASCOM8

 

Completando 1 ano de projeto dia 8 de março, o Judiciário Fraterno, tem como objetivo promover o trabalho decente com inclusão de pessoas com deficiência e valorização da mulher. Para o ano de 2023 estão previstos oito eventos do projeto em novas regiões do Pará e na cidade de Macapá que ocorrerão entre os meses de março e novembro.

Para o mês de março serão duas ações realizadas pelo Projeto Judiciário Fraterno em razão do Dia Internacional da Mulher, ambas com o objetivo de aproximar alunos, mulheres, comunidades e escolas para com a Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TRT da 8° Região, Sub-Comitê de Incentivo à Participação Feminina no Judiciário do TRT da 8° Região; além de homenagear as mulheres no dia a elas destinado e fomentar a reflexão sobre a discriminação de gênero e a valorização da mulher:

1 - Escolha dos melhores desenhos-inspiração do Dia Internacional da Mulher: realizada em duas escolas, a ideia é que cada sala de aula indique cinco desenhos, escolhidos pelos próprios alunos, para serem reconhecidos como os melhores por inspirar uma homenagem à valorização da mulher na construção de um mundo melhor.

Segundo uma das coordenadoras do projeto, juíza do Trabalho, Vanilza Malcher, os desenhos, portanto, devem valorizar as mulheres, indicando ações e atividades que inspirem a sociedade a lutar contra a discriminação de gênero. Os alunos que produzirem os melhores desenhos serão certificados em nome do projeto, em evento a ser organizado pelas escolas. Dessa atividade participam as escolas estaduais Professora Alda Eutrópio de Souza, no bairro do Tapanã e João Paulo II, em Ananindeua.

2 - Entrega de “Certificado Mulher Fraterna”: participarão desta ação 13 escolas públicas, além de padrinhos-cidadãos que atuam em 25 bairros de Belém e Região Metropolitana; cada sala de aula indicará 5 (cinco) mulheres, escolhidas pelos próprios alunos, para serem reconhecidas como Mulheres Fraternas. Além destas, os padrinhos-cidadãos também promoverão indicações de mulheres de suas respectivas comunidades, podendo ser mães, avós, tias, madrinhas ou qualquer mulher que se destaque de alguma forma no cuidado e atenção especial às crianças e aos adolescentes com ou sem deficiência. A entrega dos certificados ocorrerá em evento organizado em conjunto entre as escolas participantes e os padrinhos-cidadãos, nas respectivas comunidades, em data de suas preferências. A programação envolve atividades, rodas de conversa e/ou palestras sobre o tema da questão de gênero.

Escolas Participantes: EMEF Walter Leite Caminha; EEEM Augusto Meira; EEEFM Jarbas Passarinho; EEEFM Aldebaro Klautau; EMEIF Prof° Alda Eutrópio de Souza; EEF Pinto Marques; EMEF Amância Pantoja, EEEFM Maroja Neto, EEEF Prof° Waldemar Ribeiro; EMEF Municipal Olga Benário; EEEF Maria de Nazaré Marques Rios; EMEI Prof° Rosenil Cordeiro da Silva e EMEF João Paulo II.

Iniciativa - Realizada pela Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, Comitê de Incentivo a Participação Feminina e pela Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão as ações foram realizadas em 2022, em Belém e região metropolitana, nos espaços da Justiça do Trabalho e instituições parceiras, como nas comunidades beneficiadas e escolas estaduais e municipais. 

Para a Corregedora Regional, desembargadora Maria Zuíla Lima Dutra, as ações têm como objetivo básico “cuidar” das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, assim como das mulheres responsáveis pelos mesmos. “Com este propósito, promovemos variados cursos de formação, sendo as mulheres consultadas sobre o que gostariam de aprender para contribuir com a obtenção de renda, o que se traduz em construção coletiva com a comunidade beneficiada”, explicou.

Tendo como base os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 - Educação, 5 - Empoderamento Feminino e 8 - Redução do Trabalho Infantil, são realizadas ações de valorização da mulher no mercado de trabalho por meio de palestras e cursos que lhe garantem renda que seja suficiente pra manter os filhos na escola e longe do trabalho infantil. O público-alvo insere mulheres de baixa renda e crianças e adolescentes dependentes e, além da capacitação, fornece as participantes o Certificado “Mulher Fraterna”.

A Juíza da 2ª Vara do Trabalho de Belém e gestora do Programa de Combate ao Trabalho Infantil, Vanílza de Souza Malcher, sente-se realizada e agradecida por sua participação: “O Judiciário Fraterno é muito mais que um projeto, é uma  missão. Oferecemos oportunidades de desenvolvimento aos filhos e às mães, tias, avós, mulheres de baixa renda em geral, principais responsáveis por cuidar de nossas crianças e adolescentes que se encontram em situação de vulnerabilidade social.”

Fronteiras - O sucesso do projeto garantiu-lhe mais um ano de seguimento, dessa vez levando-o a outras comunidades dentro da região e ampliando a seis novas sub-regiões que passam a fazer parte este ano: Marabá, Santarém, Paragominas, Parauapebas, Xinguara e Macapá.

No ano passado, a desembargadora Maria Zuíla Dutra apresentou o Judiciário Fraterno ao Colégio de Presidentes e Corregedores da Justiça do Trabalho em Brasília. “Sem dúvida alguma foi uma experiência muito gratificante pela oportunidade de mostrar aos representantes de todos os TRT’s do Brasil uma exitosa ação da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TRT da 8° Região”. Reitera ainda que as ações do tribunal contribuem para manter as crianças na escola, reduzir o trabalho infantil e solidificar a imagem da Justiça do Trabalho como o Tribunal da Justiça Social.

Serviço: Ações do Projeto Judiciário Fraterno

Quando: 8 de março de 2023 (Quarta-feira)

Hora: 14h

Local: Auditório da Secretaria Municipal de Educação de Ananindeua

#ParaTodosVerem: Fotografia em ambiente externo que reúne cinco pessoas, duas mulheres vestem camisa laranja e calça preta. Elas abraçam três crianças que vestem uniforme com a camisa na cor azul escuro, duas de calças jeans e uma de calça colorida. Ao fundo uma mesa com kits escolares. Fim da descrição.