Justiça do Trabalho da 8ª Região realiza programação para o Dia Internacional da Mulher

No dia 17 de março, em alusão ao Dia da Mulher, será realizada a palestra 'Mulheres e saúde: reflexões sobre sobrecarga mental e fenômeno da impostora'
Arte de divulgação
— Foto: ASCOM8

“Este é um dia que representa a luta feminina! Esse dia tem uma história e simbolismo de luta das mulheres por melhores condições de salariais e por igualdade, podendo ser representado como o Dia Internacional de Luta da Mulher”, refletiu a desembargadora Ida Selene Duarte Sirotheau Correa Braga, vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, em seu discurso em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. 

A programação do Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região, com jurisdição nos estados do Pará e Amapá, contou com o café da manhã oferecido às magistradas, servidoras e estagiárias, teve ainda sorteio de brindes, oficina de automaquiagem e uma roda de conversa sobre ginástica e prevenção íntima. 

A Justiça do Trabalho da 8ª Região possui 55 magistradas, destas 11 são desembargadoras e  44 são juízas do Trabalho (titular e substituta), correspondem por 48,67% do quadro de magistratura.  

O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, desembargador Marcus Augusto Losada Maia, destacou que o Poder Judiciário toma medidas para a valorização das magistradas e servidoras. 

“A política institucional do Tribunal Superior, dos Conselhos Superiores e do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região é no sentido de fortalecer e empoderar as mulheres. É absolutamente necessário que se faça isso! Este dia serve para que todos nós, homens, reflitamos, pensemos e nos moldemos a fim de que a desigualdade, em um espaço de tempo curto, acabe”, pontuou o presidente do tribunal.    

Muito além das flores e dos chocolates que se ganha, o dia 8 de março, deve ser lembrado pela luta feminina: luta essa que provocou e ainda provoca mudanças na sociedade. A celebração busca que as entidades, governamentais ou não, façam reflexões sobre a importância do papel da mulher no mundo contemporâneo. 

A coordenadora do Comitê de Incentivo à participação Feminina na Justiça do Trabalho, desembargadora Maria de Nazaré Medeiros Rocha, lembrou que “todos somos responsáveis por essa luta, mulheres e homens. Enquanto não formos iguais, a sociedade não será igual. A nossa luta é diária!”.

A magistrada dedicou o dia para lembrar das conquistas das mulheres. “Este dia de felicitação, de alegria, mas é um dia de recordações e memórias; memória no sentido da luta de igualdade de gênero que até hoje, infelizmente, estamos ainda enfrentando essa batalha; uma batalha já deveria ter sido superada”, concluiu.       

No decorrer da história conquistas já foram alcançadas, como o direito ao voto, por exemplo. Mas, mesmo com todas as garantias legais, muito ainda precisa ser feito para que se tenha a equiparação entre homens e mulheres no mercado de trabalho. O feminino continua em desvantagem, por puro preconceito e machismo, são baixos salários, assédio moral e sexual, jornadas excessivas e desvantagem na carreira profissional. 

“As falas no Dia Internacional da Mulher devem nos levar a reflexões, devemos refletir e colocá-las em prática, por isso, parabenizo o presidente da Corte, por não utilizar a palavra ‘valorizar’, pois valorizar é dar valor, isso significa que 'o valor' não é intrínseco a nós mulheres, seria uma concessão de alguém. Não devemos aceitar esse termo, nosso valor não é concessão de ninguém, ele é característica nossa!”, convocou a juíza do Trabalho Claudine Teixeira da Silva Rodrigues, conselheira da Escola Judicial da 8ª Região (Ejud8).

“Hoje sem dúvida é um dia de luta, marcado e reservado para pensarmos. O nosso TRT-8 enfrenta um desafio de incrementar a participação feminina nos espaços de poder, o tribunal tem pensado e vem tomando medidas sobre isso. A pergunta que fica é por que somos tão poucas em espaços de poder?”, indagou a juíza do Trabalho Roberta de Oliveira Santos, presidente da Associação dos Magistrados da 8ª Região (Amatra-8) 

A programação foi organizada pela Escola Judicial da 8ª Região (Ejud8), Escola de Capacitação de Servidores Itais de Sá e Silva (ECAISS), pelos Comitês: de Incentivo à Participação Feminina; e de Gestor Local de Atenção Integral à Saúde e pelas Coordenadorias: de Relacionamento Institucional, de Acessibilidade e Inclusão, de Sustentabilidade e o Plano de Assistência à Saúde (PAS). 

Confira as fotos das programações do Dia Internacional da Mulher no TRT-8 aqui.

 

#ParaTodosVerem: Fotografia em ambiente fechado composta por várias mulheres.