Projeto Judiciário Fraterno promoveu curso de informática intermediária para jovens e familiares neste mês de julho

As atividades foram realizadas no Laboratório de Informática da Divisão de Apoio à Infância
Fotografia em ambiente que reúne jovens, homens e mulheres, no laboratório de informática
— Foto: ASCOM8

Durante os dias 10 a 14 de julho, a Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8), realizou mais uma edição da oficina de Informática e foi realizada na sala de computadores do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem, na sede do TRT-8.

Com 52 participantes, o curso foi uma continuidade para aqueles que já haviam estudado o nível básico de informática. O projeto Judiciário Fraterno já havia realizado o nível básico em outras edições, inclusive na ação realizada durante os dias 3 a 7 de julho, Ilha de Mosqueiro, distrito de Belém. Além dos jovens, também participaram, mães e avós.

Moradora do distrito de Mosqueiro, Letícia Silva, 16 anos, acordava às 4h30 para poder ir para o curso, todos os dias, acompanhada da avó. Letícia conta que sempre sonhou em estudar informática e que a formação será importante para sua carreira profissional.

“Sempre tive vontade de fazer um curso de informática, eu já queria ter ido em um mas nunca tive a oportunidade. Como na última edição aconteceu em Mosqueiro, próximo da minha casa, eu fui e fiquei muito feliz em ter participado, agora surgiu a oportunidade de fazer a continuação para o intermediário e também aproveitei a oportunidade. Espero que com esse curso, eu possa ter mais conhecimento e agregar isso na minha carreira profissional”

A juíza do trabalho e gestora do Programa de Combate ao Trabalho Infantil, Vanilza Malcher, contou que o principal objetivo do projeto Judiciário Fraterno é não só levar capacitação para crianças e adolescentes, mas também para mães e avós.

“Já havíamos realizado outras edições do curso de informática básica, chegamos em um momento em que há necessidade de evoluir e os nossos padrinhos sugeriram fazer um curso de nível intermediário para avançado. Esse projeto visa beneficiar mulheres, crianças e adolescentes. Quando você chega em um espaço de aprendizagem e ver bisavós, avós, mães junto com seus netos, bisnetos e filhos, essa é a representação real do judiciário fraterno que nós pensamos logo no início do projeto e que continuamos desenvolvendo até hoje”, contou a juíza.

Com a principal finalidade de realizar ações para afastar o risco de trabalho infantil e garantir que os jovens busquem aprendizado e um futuro melhor, além de auxiliar as mulheres, mães e responsáveis, em sua capacitação para o mercado de trabalho em busca de valorização profissional e de renda, o Projeto Judiciário Fraterno realizará continuamente diversas ações durante o ano. 

#ParaTodosVerem: Fotografia em ambiente fechado que reúne jovens durante a aula de informática. Fim da descrição.