TRT-8 celebra o Dia Internacional da Mulher Indígena com homenagem

A iniciativa foi da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e do Comitê de Equidade de Gênero, Raça e de Diversidade do TRT-8
ParaTodosVerem: Fotografia em ambiente fechado, nela, estão homesn e mulhures, todos de pé e sorrindo para a foto.
#ParaTodosVerem: Fotografia colorida em ambiente fechado, nela, estão homens e mulheres, todos de pé e sorrindo para a foto.

O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP), por meio da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem e  do Comitê de Equidade de Gênero, Raça e de Diversidade do TRT-8 realizou nesta quinta-feira, 5 uma homenagem para celebrar o Dia Internacional da Mulher Indígena.

Durante a manhã, no hall de entrada do Fórum Trabalhista, foram entregues certificados a representantes das tribos Tembé-Alto Rio Guamá, Warao e Aruã, da Ilha do Marajó, além de um voucher com 10 vagas para cada comunidade. Essas vagas permitirão que jovens indígenas participem de um curso de informática oferecido pelo tribunal.

O dia 5 de setembro é uma data simbólica que reconhece a luta das mulheres indígenas, tanto no passado quanto no presente. A data foi escolhida em homenagem a Bartolina Sisa, uma mulher aimará executada em 5 de setembro de 1782, durante a rebelião indígena anticolonial liderada por Túpac Katari.

A juíza do trabalho Vanilza Malcher, gestora do programa de Combate ao Trabalho Infantil destacou a importância da exposição realizada no Fórum e a representatividade das mulheres indígenas: “O objetivo principal é mostrar que o Tribunal do Trabalho está atento a essas questões e honra as mulheres indígenas, reconhecendo o valor de cada representação. Cada peça exposta, seja colar, pulseira ou brinco, carrega a identidade de cada povo e a força das mulheres.”

A desembargadora Selma Leão, coordenadora do Comitê de Equidade de Gênero, Raça e de Diversidade do TRT-8, também expressou sua gratidão pela troca de conhecimentos. “A iniciativa em vir nos trazer esse aprendizado, por mostrar o artesanato, uma parte da cultura, por nos trazer esse ensinamento, pois o aprendizado que nós temos não alcança o que vieram aqui nos ensinar."

Carla Betânia Ferreira da Silva, da tribo Aruã, da Ilha do Marajó, ressaltou o impacto da iniciativa: “Essa ação trouxe empoderamento, não só para mim, mas para todas as mulheres do Marajó, sejam elas indígenas, quilombolas, ribeirinhas, caranguejeiras ou pescadoras. Agradeço a quem idealizou esse projeto, pois estar nesse espaço e ser respeitada, especialmente por esta casa, que deve cuidar de nós, é transformador,” concluiu.

Participaram da programação magistrados (as), servidores (as) e o público em geral. 

Confira aqui as fotos.