TRT-8 conquista o 2º lugar no iGest Nacional

Índice compara o desempenho das varas trabalhistas em todo o país. Óbidos (PA) foi a que mais se destacou na 8ª Região.
Arte gráfica com o texto: Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região em segundo lugar no IGEST nacional.
#paratodosverem Arte gráfica com fundo azul escuro. À esquerda, medalha de prata com o número 2. À direita, o texto: Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região em segundo lugar no IGEST nacional. No rodapé, a logo do TRT8.
Audiodescrição da imagem: 

Os dados mais recentes do Índice Nacional de Gestão de Desempenho da Justiça do Trabalho (IGEST) classificou o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8 / Pará e Amapá) como 2º colocado no ranking nacional. O TRT-8 teve 37, das 56 varas, entre as 25% com melhores resultados na gestão de processos. 

Esse resultado demonstra que a maior parte das Varas do Trabalho da 8ª Região possuem excelente desempenho nos quesitos estatísticos de gestão de acervo processual, celeridade, produtividade, taxa de congestionamento e força de trabalho. A vara de Óbitos, no Pará, foi a que mais se destacou, alcançando o 29º lugar no ranking.

Paulo Rodrigues, chefe da Seção de Estatística e Ciências de Dados, do TRT-8, explica que o ranking é atualizado trimestralmente e com base nos últimos 12 meses de atividade dos tribunais trabalhistas do país. E que todos avançaram bastante em seu índice de desempenho, assim, a régua da qualidade subiu bastante. 

Mesmo aquelas varas trabalhistas que não estão entre as 25% melhores, possuem altos valores de desempenho. “Por isso, quando a gente vai até as varas no período de correição  no TRT-8, eu falo para que elas não se comparem muito com as outras varas, e sim, que olhem diretamente para os seus próprios indicadores. ‘Se os indicadores de vocês estiverem excelentes, vocês estão excelentes’”, explica Paulo.

Sobre estes indicadores, ele destaca a taxa de congestionamento (no conhecimento do processo e na execução) e o tempo médio de julgamento. Acrescenta ainda uma variável importante: a quantidade de processos baixados. “Esta é uma variável que influencia em grande parte dos indicadores, levada em consideração especialmente para o Prêmio CNJ de Qualidade”.

A baixa pode ocorrer em diferentes etapas de um processo, como quando ele é encaminhado para recurso em uma instância superior ou quando são pagos os valores sentenciados. “Em todos os casos elas influenciam para essa avaliação de desempenho realizada pelo IGEST, assim como pelo Prêmio CNJ de Qualidade”, destaca.