TRT-8 promove curso de audiodescrição para servidores
O TRT-8 concluiu na última semana, dia 2, mais um curso de formação para audiodescrição, voltado aos servidores e funcionários de todos os seus setores. As aulas foram ministradas pela audiodescritora Cris Kenne - que já havia ministrado o curso em 2022 no tribunal, também com grande adesão e sucesso - e contaram ainda com o consultor para audiodescrição Ednilson Sacramento. Foram três dias de aulas e exercícios práticos.
“O TRT é uma das minhas grandes alegrias. É uma satisfação imensa ver uma instituição levando audiodescrição para todos. O Instagram do TRT (@trt_8a) tem audiodescrição gravada - e aberta! [todos podem ouvi-la] Isso é algo que enche o coração de um audiodescritor. É quando você leva a informação e a consciência a todas as pessoas da importância da audiodescrição”, comentou Cris.
Nas aulas, a especialista contou a história da audiodescrição, apresentou as normativas básicas, voltando-se tanto para imagens estáticas como vídeos em pequenos formatos, especialmente para as redes sociais. A acessibilidade em eventos, com audiodescrição e Libras, assim como a divulgação disso com destaque para que o público com deficiência compareça, também foi um ponto destacado em aula.
Ednilson Sacramento, consultor em audiodescrição, também fez uma avaliação dos exercícios realizados pela turma na parte prática do curso, que consistia em fazer roteiros para audiodescrição de diferentes formatos de imagens e vídeos.
“Quando você faz - no tribunal, em casa, na faculdade ou nas redes sociais - essa ação de tornar acessível os conteúdos, em primeiro lugar garante o direito à informação. Mas você também permite que a pessoa cega ou com baixa visão amplie seus conhecimentos, seu vocabulário. Quando você descreve a foto do presidente do TRT-8, eu passo a saber que ele é um homem alto, que usa óculos, você aumenta o meu repertório”, diz ele.
Cris destaca ainda que a audiodescrição não é um recurso que atende apenas às pessoas com deficiência. “Ela também é uma ferramenta de acessibilidade para pessoas com deficiência intelectual, idosos, disléxicos, autistas, pessoas com déficit de atenção, pessoas sem deficiência, que podem ampliar o senso de observação e o entendimento de espetáculos e produtos audiovisuais”, detalha.