TRT-8 realiza palestras sobre responsabilidade socioambiental

O evento ocorreu na última terça-feira, 25
#ParaTodosVerem: Fotografia em ambiente fechado. À esqueda da foto, há um intérprete de libras de pé, ao lado dele há uma mulher
#ParaTodosVerem: Fotografia em ambiente fechado. À esqueda da foto, há um intérprete de libras de pé, ao lado dele há uma mulher sentada falando ao microfone enquanto atrás dela há uma apresentação de slides.

Práticas de consumo responsável, igualdade de gênero e a importância de reduzir desigualdades no ambiente de trabalho, especialmente a inclusão de pessoas com deficiência foram temas abordados durante as palestras sobre  “consumo responsável e ações para enfrentamento da crise climática”, promovidas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região na última terça-feira, 25.

A iniciativa foi do Comitê de Patrimônio, Logística e Sustentabilidade; do Subcomitê de Acessibilidade e Inclusão; e do Comitê Gestor Regional de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade. Participaram da palestra,  o desembargador-presidente, Marcus Augusto Losada Maia; a vice- presidente, desembargadora Ida Selene Sirotheau Corrêa Braga; a juíza do Trabalho, Roberta Santos, presidente da Amatra-8 e a desembargadora Maria de Nazaré Rocha, coordenadora do comitê de patrimônio, logística e sustentabilidade.

O desembargador-presidente do TRT-8, Marcus Augusto Losada Maia, destacou a importância de realizar essas palestras no Tribunal. “É indispensável que mantenhamos esse debate permanente na instituição, permitindo que todos(as) tenham acesso às oportunidades que disponibilizamos. É crucial promovermos essa política do Judiciário e mantermos esse debate constante”, afirmou.

A palestrante Magali Dantas, servidora do TRF, falou sobre a relevância de discutir o socioambientalismo no Poder Judiciário. “Abordar questões sociais na semana socioambiental é vital, pois estamos enfrentando uma emergência climática global. Nossa atuação pode contribuir no enfrentamento das desigualdades acentuadas pela emergência climática”, concluiu.

Fernanda Santana, servidora do TRT-9, enfatizou a importância de reduzir desigualdades no ambiente de trabalho, especialmente na inclusão de pessoas com deficiência. “É muito mais difícil para uma pessoa com deficiência alcançar um nível superior. Mesmo quando se formam, metade não consegue emprego depois. Muitas empresas não cumprem a cota estabelecida pelo artigo 93 da lei 8.203 de 91, a lei de cotas para pessoas com deficiência”, destacou.

A professora Tienay Costa encerrou o ciclo de palestras falando sobre práticas de consumo responsável e ações para enfrentar a crise climática. “A Amazônia é central nesse debate por sua sociodiversidade, mas também periférica, pois faz parte do contexto global e é historicamente explorada. Precisamos entender essa responsabilidade e como a questão ambiental está presente no nosso dia a dia”, finalizou.

Após o ciclo de palestras, durante o turno da tarde, das 14 às 16h, houve uma roda de conversa na Sala de aula da Ecaiss para falar sobre o tema “Diálogos sobre Equidade”, com Magali Dantas e Fernanda Santana e o Comitê de Equidade do TRT-8.

Esta roda de conversa proporcionou várias trocas de experiências entre os palestrantes e os participantes, estes que demonstraram muito interesse no tema ao trazerem questões que estimulavam ainda mais os debates. 

Magali Dantas relatou que a roda de conversa permitiu que pudessem expor as principais ações, tão importantes, dos comitês de direitos humanos e de equidade que acontecem nos tribunais que cada um atua, ações que agregam valor público as administrações, tratando de temas como a dignidade humana, garantia de direitos constitucionais e uma vida  mais íntegra para todas as pessoas. Ela encerrou dizendo que foi uma experiência muito boa e que estava agradecida pelo convite.

Fernanda Santana também contou sobre sua experiência participando da roda. “Esses encontros com gente de diferentes órgãos tem potencial imenso para a gente crescer e entender tanto as coisas legais que cada um nós está fazendo já nos próprios órgãos quanto o que a gente tem de potencial, o que a gente poderia fazer e ter novas ideias. Eu acho que a Justiça como um todo cresce e foi muito legal estar aqui”. 

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