Ações do TRT8 voltadas para a COP30 são destaques na 1ª Reunião de Análise Tática (RAT) de 2025

As ações desempenhadas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) voltadas para a justiça climática e visando a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que este ano será sediada em Belém, foram destaques na 1ª Reunião de Análise Tática (RAT) de 2025. Com o objetivo de discutir e avaliar as ações do tribunal alinhadas ao plano de diretrizes da gestão, a 1ª RAT aconteceu nesta sexta-feira, 11, reunindo servidores, gestores e magistrados, no auditório da Escola de Capacitação e Aperfeiçoamento Itair Sá da Silva (ECAISS).
A RAT do TRT8 é um evento importante para discutir e avaliar as ações e projetos prioritários, além de avaliar o desempenho e os resultados alcançados. As RAT's são realizadas periodicamente, para analisar as iniciativas priorizadas no Plano de Diretrizes da Gestão (PDG).
A vice-presidente do tribunal, desembargadora Maria Valquíria Nora Coelho, abriu a 1ª RAT deste ano destacando a importância desse momento para melhorar a gestão e a produtividade do TRT8. “Essa foi uma primeira reunião como uma forma de expor todas as ações que o tribunal já vem promovendo, assim como vai adotar, visando diversos projetos que envolvem a situação climática, que é um dos temas de muito impacto na sociedade atual, assim como a questão indígena, do trabalho infantil e o trabalho seguro. Então, esta reunião tem como objetivo de nos dar ciência de tudo que está sendo desenvolvido pelo tribunal e também de planejar os próximos passos”, enfatiza.
Na primeira RAT deste ano foram abordados temas relacionados ao 5º eixo do PDG, denominado “Trabalho Decente e Justiça Climática”. Dentro desse eixo foram abordados os programas “Trabalho Decente”, “Carbono Zero” e “TRT8 na COP30”. O diretor da Secretaria de Governança e Gestão Estratégica, Alex Santos, explica que as reuniões da RAT tem o objetivo de fazer um acompanhamento das ações que estão em andamento no tribunal. “É uma oportunidade da administração ouvir os gestores dos programas e os outros gestores acompanharem as atividades que não são necessariamente conduzidas por eles. É um momento para que todo o tribunal tenha ciência de como estão sendo conduzidas as ações”, detalha.
COP30 – Umas das razões de ter aberto a primeira RAT com o quinto eixo é a proximidade da COP30. “A gente precisa se programar, a COP já acontece em novembro. Então, o tribunal já está realizando várias ações para COP, com bastante conhecimento da justiça do Trabalho e também dos impactos das mudanças climáticas no trabalho. Quando chegar a COP, já teremos muitas ações construídas e aprimoradas”, destaca Santos.
A desembargadora do Trabalho e coordenadora da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TRT8 , Maria Zuíla Dutra, apresentou dentro do projeto “Trabalho Decente” as ações de combate ao trabalho infantil promovidas pelo tribunal. A desembargadora destacou as iniciativas que sensibilizaram e deram grande visibilidade para essa problemática na sociedade, como foi o caso das “Marchas de Belém Contra o Trabalho Infantil”, que na edição de 2020, reuniu mais de 200 mil pessoas, sendo a maior marcha contra o trabalho infantil na história mundial.
Outra ação destacada pela desembargadora foi o programa “Judiciário Fraterno”, que está atingindo as famílias, fazendo com que as mulheres que participam tenham uma atividade capaz de proporcionar uma renda. “Essas mães conseguem manter o filho na escola, longe do trabalho infantil, o que pra nós tem sido muito gratificante acompanhar”, enfatiza a magistrada.
Ainda dentro do programa “Trabalho Decente” foram apresentadas as ações do “Trabalho Seguro” e o “Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo, Tráfico de Pessoas e Trabalho Imigrante” pela chefe da Seção de Apoio aos Programas Sociais do Tribunal, Maria Dilma Cordeiro Pinto. “Todas as ações que fazemos nesse eixo são muito importantes porque são elas que levam a proteção e a orientação do trabalhador, além da fiscalização da execução do trabalho e da proteção e o de enfrentamento ao trabalho escravo, focando nossas ações na prevenção e no sentido de procurar saber onde esse tipo de exploração ao trabalhador ainda persiste”, finaliza.
Texto: Danielly Gomes (SECOM/TRT8)
Fotos: Vítor Costa (Aprendiz da SECOM/TRT8)